Reclusos da cadeia de Setúbal com “sinais evidentes” de estarem alcoolizados

Reclusos da cadeia de Setúbal com “sinais evidentes” de estarem alcoolizados

Reclusos da cadeia de Setúbal com “sinais evidentes” de estarem alcoolizados

Denúncia feita pelo Sindicato Nacional da Guarda Prisional. Um dos presos apresentou taxa-crime de álcool no sangue

Um grupo de reclusos do Estabelecimento Prisional de Setúbal foi encontrado com “sinais evidentes” de estar alcoolizado, tendo um dos presos apresentado taxa-crime de álcool no sangue. A denúncia, feita pelo Sindicato Nacional da Guarda Prisional, surge após outra recente polémica, quando no final do passado mês de Janeiro terem surgido imagens de uma festa de ‘karaoke para reclusos.

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Na voz de Frederico Morais, presidente do Sindicato Nacional da Guarda Prisional, foi tornada pública esta situação, que aconteceu na passada sexta-feira. Em declarações ao Correio da Manhã, o responsável pela entidade referiu que foi dado início a um processo de realização de testes de alcoolemia. Pelo menos um dos reclusos acusou taxa-crime de 1,89 g/l, sendo que, no entanto, acrescentou Frederico Morais, “só não houve mais testes positivos porque foram suspensos”.

Para o responsável, esta situação demonstra uma “enorme falta de segurança do estabelecimento prisional”, sendo esta causada pela “falta de guardas juntamente com o excesso de actividades desnecessárias para os reclusos”. No entender de Frederico Morais, tal situação leva “à falta de buscas às celas para que se evite que os reclusos tenham alambiques artesanais para produzir álcool artesanal”, acrescentou o responsável sindical.

Frederico Morais deixou ainda o pedido de uma “intervenção urgente” por parte da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, no sentido de “fazer face ao problema de segurança e autoridade que se vive”.

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Já os Serviços Prisionais, por seu turno, “desmentem que se tenha verificado qualquer situação de embriaguez envolvendo um grande número de reclusos da cadeia de Setúbal”.

Questionados pelo mesmo meio de comunicação, os serviços explicam que se verificou, na tarde de sexta-feira, que dois reclusos, que “trabalham como faxinas”, apresentavam “comportamento compatível com consumo de álcool”. Após a realização dos testes, as suspeitas foram confirmadas, uma vez que “consumiram bebida alcoólica feita artesanalmente”. Após a situação ter sido confirmada, foram objecto dos “procedimentos disciplinares legalmente previstos”, explicou fonte oficial destes serviços.

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