População e comunidade artística contribui para elaboração do Plano Estratégico de Cultura

População e comunidade artística contribui para elaboração do Plano Estratégico de Cultura

População e comunidade artística contribui para elaboração do Plano Estratégico de Cultura

Comunicação e captação de público em destaque na sessão plenária da Conferência Municipal da Cultura

 

A população e a comunidade artística do concelho estiveram este sábado no Cinema Charlot – Auditório Municipal, espaço no qual puderam dar contributos na “sessão plenária da Conferência Municipal da Cultura, um dos vários instrumentos para a elaboração do Plano Estratégico Municipal de Cultura de Setúbal 2022”.

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Em comunicado, a autarquia explica que “a comunicação e a captação de público, principalmente jovem, foram temas em destaque, onde se recordou que a cultura é transversal, abrangendo assuntos como o ambiente, educação, inclusão social ou património”.

No encontro, realizado após “um dia dedicado à realização de quatro grupos de trabalho”, o vereador da Cultura na Câmara Municipal disse estar “muito satisfeito” com “este processo partilhado”, considerando que “fez-se cultura na cidade”, tendo em conta que os participantes nos diferentes painéis fizeram “um exercício de política cultural”.

“Este é um processo em que nós acreditamos. Sabemos que é um processo difícil, longo, mas, acima de tudo, é um processo que vale a pena”, salientou Pedro Pina, afirmando que é “importante que o poder local democrático se sinta na disponibilidade para fazer dos territórios um espaço de participação política e cultural”.

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Já Ana Silva, directora do Departamento de Cultura da Câmara do Seixal, na qualidade de “observadora externa da conferência”, explicou que “as preocupações mais comuns transmitidas nos grupos de trabalho têm muito a ver com as questões da divulgação”, tratando-se de “uma base fundamental para depois se atingir objectivos”.

“Senti uma maior necessidade de aprofundamento de algumas matérias, até se chegar à fase em que se pode definir o que serão políticas culturais municipais, neste caso para a próxima década. Este é um dos passos do processo, que é construído de forma colectiva e vai reflectir aquilo que é a nossa identidade territorial e a forma como queremos posicionar-nos no nosso território”, explicou.

A conferência foi organizada pelo município de Setúbal e “inclui quatro grupos de trabalho”: “Políticas culturais municipais na última década”, “Mediação Cultural e Público da Cultura”, “Setúbal: Cultura sem Barreiras” e “Políticas culturais municipais para a próxima década”.

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Já a “sessão plenária foi destinada à apresentação, discussão e comentários ao trabalho desenvolvido em cada um dos grupos de trabalho”, sendo que o Plano Estratégico de Cultura de Setúbal “está a ser desenvolvido pelo município, que convidou para a sua elaboração uma equipa liderada pelo professor Manuel Gama, da Universidade do Minho, e que integra o Observatório de Políticas de Ciência, Comunicação e Cultura”.

O referido projecto “realiza-se no âmbito de candidatura comunitária ao Lisboa 2020 – Programa Operacional Regional de Lisboa, do Portugal 2020, destinada ao incremento de acções artísticas e culturais para valorização da participação cívica e fruição cultural e patrimonial”.

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