Plano Distrital de Emergência e Protecção Civil desactivado depois de quase cinco anos em vigor

Plano Distrital de Emergência e Protecção Civil desactivado depois de quase cinco anos em vigor

Plano Distrital de Emergência e Protecção Civil desactivado depois de quase cinco anos em vigor

Despacho foi rectificado pela Comissão Distrital de Protecção Civil que fez ainda uma análise à actividade operacional de 2024

Quase dois anos depois de ter sido decretado o fim da emergência sanitária global da pandemia covid-19 a Comissão Distrital de Protecção Civil decidiu desactivar o Plano Distrital de Emergência e Protecção Civil, que tinha sido decretado em 2020.

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O plano, que tinha sido activado graças a todos os planos municipais de emergência e protecção civil do distrito de Setúbal estarem em vigor, deixou agora de ter efeito depois de uma reunião que decorreu nos paços do concelho de Setúbal.

“Entretanto a situação foi melhorando, e ainda bem que ela foi melhorando, os planos municipais de emergência e protecção civil foram sendo desactivados e a partir desse momento começámos a ter condições para desaCtivar o plano distrital, porque já não fazia sentido manter-se activado”, explicou Sérgio Moura, comandante sub-regional de Emergência e Protecção Civil da Península de Setúbal, como se lê em nota de Imprensa enviada à redacção d’O SETUBALENSE.

A proposta de desactivação foi feita ao presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins, que imediatamente emitiu o despacho que teve de ser rectificado no encontro da comissão.

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Da reunião saiu também a decisão de rever o Plano Distrital de Emergência e Protecção Civil, avaliação que vai ser feita de forma gradual. “Foram pedidos sugestões e contributos dos comissários, foi feita a revisão ao plano, a consulta pública terminou em 30 de Janeiro e foi trazido aqui o ponto de situação desta revisão, que está na sua fase final. Vai agora ser construída uma versão final, uma versão consolidada, que depois será colocada à aprovação dos comissários para ser, então, publicada no Diário da República”.

No final desta, o comandante sub-regional aproveitou ainda para fazer um balanço da actividade operacional de 2024, relativamente à península e ao Litoral Alentejano, e relatou que houve “uma ligeira subida, nada de significativo” no que diz respeito ao número de ocorrências.

Mais concretamente sobre a Península de Setúbal relatou que houve um decréscimo de ocorrências no que diz respeito aos incêndios rurais, dado que acompanha a tendência nacional, mas o mesmo não acontece com a área em que estes episódios decorreram, tendo em conta o incêndio que aconteceu na zona de Belverde, na Amora, que “consumiu 814 hectares de povoamento forestal e de mato”. “Temos um número favorável, que é o facto de 2024 ter sido o ano em que tivemos menos ocorrências nos últimos dez anos, mas foi também aquele em que tivemos mais área ardida, por causa deste incêndio”, complementou Sérgio Moura.

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