Primeiras diligências apontam para que o fogo tenha sido provocado por um curto circuito nas traseiras da superfície que depois se alastrou a toda a loja
A Polícia Judiciária de Setúbal afastou o cenário de mão criminosa, ou fogo posto, no incêndio que destruiu uma loja chinesa de grandes dimensões na baixa de Setúbal durante a semana passada. As primeiras diligências permitiram determinar que o incêndio foi provocado por um curto circuito nas traseiras da superfície que depois se alastrou a toda a loja.
O incêndio deflagrou na noite de terça-feira na loja Hiper China localizada no cruzamento da Avenida dos Combatentes com a Avenida General Daniel de Sousa e provocou queimaduras ligeiras nos membros superiores de dois bombeiros sapadores durante o ataque inicial às chamas. Houve ainda a necessidade de evacuar quatro prédios de habitação junto ao incêndio, onde estavam cerca de cem pessoas.
As chamas foram extintas durante a noite e na manhã seguinte, a Polícia Judiciária deslocou-se ao local para investigar a origem do incêndio. De acordo com fonte da PJ, foi afastada a tese de mão criminosa, mas a investigação prossegue, com novas diligências a realizar.
Perto de 24 horas depois do incêndio, foram vistas pessoas a entrar na loja para furtar bens que não estavam completamente danificados pelo fogo. Na manhã de quinta feira, toda a fachada foi entaipada para evitar novos furtos.