Pedro Nuno Santos tem todos os presidentes das concelhias mas José Luís Carneiro contrabalança com nomes de peso

Pedro Nuno Santos tem todos os presidentes das concelhias mas José Luís Carneiro contrabalança com nomes de peso

Pedro Nuno Santos tem todos os presidentes das concelhias mas José Luís Carneiro contrabalança com nomes de peso

Eurídice Pereira, Carlos Albino e Maia Marques “colocam” Moita ao lado de Nuno Santos. Vieira da Silva, Inês de Medeiros e Fernando Pinto com Carneiro

 

Os militantes do PS vão ser chamados, amanhã e no próximo sábado, a eleger o sucessor de António Costa no cargo de secretário-geral do partido, numas eleições bipolarizadas entre Pedro Nuno Santos, ex-ministro das Infraestruturas e deputado, e José Luís Carneiro, actual ministro da Administração Interna, apesar de haver mais um candidato: Daniel Adrião, dirigente do partido. No Distrito de Setúbal, as eleições internas estão agendadas para esta sexta-feira e os apoios dividem-se, embora os “pratos da balança” pareçam estar desequilibrados a favor de Pedro Nuno Santos.

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Fonte próxima de Pedro Nuno Santos garante que o ex-ministro das Infraestruturas conta com o apoio de “todos os 13 presidentes das concelhias” socialistas – Clarisse Campos (Alcácer do Sal); Fátima Soares (Alcochete); Ivan Gonçalves (Almada); Rui Pereira (Barreiro); José Baião (Grândola); Maia Marques (Moita); Nuno Canta (Montijo); Mara Rebelo (Palmela); Rodrigo Charrua (Santiago do Cacém); Samuel Cruz (Seixal); Nelson Pólvora (Sesimbra); Fernando José (Setúbal); e Carlos Salvador (Sines).

E leva também vantagem junto das lideranças das câmaras municipais que o PS tem no distrito (seis). Ao lado de Pedro Nuno Santos estão três presidentes: Carlos Albino (Moita), Frederico Rosa (Barreiro) e Nuno Canta (Montijo). Com José Luís Carneiro estão dois: Fernando Pinto (Alcochete), que é mandatário distrital da candidatura, e Inês de Medeiros (Almada). Desconhecida é a posição de Nuno Mascarenhas, presidente da câmara de Sines.

Apoios “notáveis”

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Tal como Ana Catarina Mendes – ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, que em 2021 foi cabeça-de-lista do PS à Assembleia Municipal de Setúbal e que chegou a ser apontada como potencial candidata à sucessão de Costa no partido –, o secretário de Estado António Mendonça Mendes, que preside à Federação Distrital de Setúbal do PS, mantém-se numa posição equidistante (ou seja, optou por não declarar apoio a nenhuma candidatura). Mas aquele que deverá ser o seu sucessor na estrutura federativa, André Pinotes Batista, é o director distrital de campanha de Pedro Nuno Santos, que tem ainda como mandatária no distrito a deputada parlamentar Eurídice Pereira (Moita). Na região, Nuno Santos é ainda apoiado, entre outros, por Teresa Almeida e, no plano nacional, pelo presidente do partido, Carlos César, e pelo ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, por exemplo.

Já José Luís Carneiro, que tem como director distrital de campanha Marco Teles Fernandes (Seixal), é também apoiado por vários nomes de peso. Quatro deles bem conhecidos na região: Vieira da Silva, antigo ministro e duas vezes cabeça-de-lista pelo círculo de Setúbal às legislativas; Maria Antónia Almeida Santos, actual deputada parlamentar também eleita por Setúbal; Alberto Antunes, antigo governador civil de Setúbal que foi também deputado à Assembleia da República; e Maria Amélia Antunes, ex-presidente da câmara do Montijo que presidiu também à distrital do partido, além de ter sido ainda deputada no Parlamento. A estes juntam-se ainda, no plano nacional, Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República, e Fernando Medina, ministro das Finanças, entre outros.

Na Moita, o apoio de Carlos Albino e Maia Marques a Nuno Santos é contrabalançado com o apoio a José Luís Carneiro por parte de nomes como José Capelo, mandatário concelhio da campanha do ainda ministro da Administração Interna, José Moura, Daniel Justo, Susana Prates e Mónica Fernandes.

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As eleições directas internas, de sexta-feira e sábado, vão permitir ainda apurar os 1 400 delegados para o 24.º Congresso Nacional do PS, agendado para 6 e 7 de Janeiro.

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