4 Julho 2024, Quinta-feira

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PCP quer saber se ERC se vai pronunciar sobre cobertura noticiosa de morte de criança em Setúbal

PCP quer saber se ERC se vai pronunciar sobre cobertura noticiosa de morte de criança em Setúbal

PCP quer saber se ERC se vai pronunciar sobre cobertura noticiosa de morte de criança em Setúbal

O PCP considera que o acompanhamento dado pelos órgãos de comunicação social foi uma “desumana exploração”

 

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O Grupo Parlamentar do PCP pediu à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que esclareça se está a pensar pronunciar-se sobre a cobertura noticiosa do alegado homicídio de uma criança em Setúbal.

De acordo com um requerimento endereçado, na última sexta-feira, à ERC, através da Assembleia da República, a bancada comunista “requer à Entidade Reguladora para a Comunicação Social que esclareça se está previsto pronunciar-se” sobre a cobertura noticiosa do alegado homicídio de uma criança de três anos, em Setúbal, no dia 20 de Junho.

O PCP considera que o acompanhamento dado pelos órgãos de comunicação social foi uma “desumana exploração de tudo o que mais sórdido há neste caso”.

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Os três suspeitos do homicídio de uma criança de três anos vão aguardar o decurso da investigação em prisão preventiva, anunciou no sábado o juiz presidente da Comarca de Setúbal, António Fialho.

Questionado pelos jornalistas, o juiz António Fialho escusou-se a revelar os crimes de que os três arguidos estão indiciados, embora se saiba que envolviam crimes de rapto, extorsão, ofensas à integridade física e homicídio qualificado.

A Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças revelou, entretanto, que foi aberto em 2019 um processo de promoção e protecção da menina, tendo o caso seguido para o Ministério Público (MP).

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A comissão nacional indicou que a sinalização de Jéssica Biscaia, nascida em Janeiro de 2019, foi feita “por a criança estar exposta a ambiente familiar que poderia colocar em causa o seu bem-estar e desenvolvimento”.

A medida de protecção, entretanto decidida pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Setúbal, não foi aceite pelos pais, o que originou de imediato o envio do processo ao MP, em 31 de Janeiro de 2020.

Segundo informação do Tribunal de Setúbal, em 18 de Maio de 2020, o MP, com base numa sinalização de violência entre os progenitores ocorrida na presença da criança, instaurou um processo judicial de protecção de Jéssica.

AFE (GR) / Lusa

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