18 Agosto 2024, Domingo

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PCP pensa que resultado “significativo” de João ferreira “não se esgota” nas presidenciais

PCP pensa que resultado “significativo” de João ferreira “não se esgota” nas presidenciais

PCP pensa que resultado “significativo” de João ferreira “não se esgota” nas presidenciais

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Partido analisou resultados das eleições e situação política no distrito

O resultado de João Ferreira na presidenciais foi “significativo” e os valores que a candidatura afirmou “não se esgotam” na eleição. Esta é a conclusão a que chega a análise mais aturada que a Direcção da Organização Regional de Setúbal (DORS) do PCP fez, e divulgou no sábado, às eleições de dia 24. Uma semana depois das eleições, os comunistas destacam que a candidatura de João Ferreira, que obteve 8,9% dos votos no distrito, “teve o apoio de eleitores que nunca tinham apoiado um candidato proposto pelo PCP” e que o resultado é “tanto ou mais significativo” num contexto de pandemia que gerou “medo e insegurança propícios à abstenção”, e num quadro de “falsas disputas” sobre o segundo lugar, marcado “pela promoção mediática de outras candidaturas e pelo anticomunismo”.

Em comunicado, a DORS afiança que os valores afirmados por João Ferreira vão permanecer e são “factores que dão confiança” ao partido para “prosseguir a luta e intervenção que responda aos problemas dos trabalhadores da Península de Setúbal. Sobre a situação política regional, os comunistas dizem que o “agravamento da situação económica e social, exige uma resposta urgente” e apontam como exemplos os problemas em empresas da região, “como a Lauak ou Mecahertz”, que “têm levado à destruição de postos de trabalho e redução da capacidade produtiva” e que “exigem uma intervenção do Estado”. Além de manifestar solidariedade com as vítimas da pandemia e saudar os profissionais da linha da frente, o PCP sublinha que as dificuldades sentidas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) “reflectem anos de desinvestimento levado a cabo por sucessivos governos do PS, PSD e CDS”.

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Os “exemplos claros” desse desinvestimento são, aponta a referida nota, “a não construção do Hospital do Seixal e do Novo Hospital do Montijo, a não ampliação do Hospital Garcia de Orta e São Bernardo a ausência de obras em muitos centros de saúde e a não construção dos que se encontram em falta em diversos concelhos, e a não admissão de médicos enfermeiros e outros técnicos que resulta no enorme número de utentes sem médicos e enfermeiros de família em todos os concelhos”. Vacinação indevida merece repúdio A DORS sublinha a importância do processo de vacinação “avançar o mais rapidamente possível”, dando prioridade aos profissionais de saúde, bombeiros, aos que “todos os dias são necessários para dar resposta à epidemia, e aos “grupos prioritários em função de critérios de saúde”. O PCP “repudia e condena atitudes como as tomadas pela directora da Direcção Regional da Segurança Social de Setúbal, ou por membros dos corpos sociais de Misericórdias como a do Montijo ou Canha de se incluírem a si e a outros não previstos nos critérios e prioridades definidos na lista de elementos destes serviços a vacinar”.

A organização regional comunista “exige do Governo que intervenha no sentido do seu esclarecimento e correcção de procedimentos de modo a impedir a repetição de mais situações destas que colocam em causa o plano de vacinação, geram insegurança e potenciam o ataque ao SNS”. A nota sobre a análise á situação política ainda destaca o dia de luta em todo o país, convocado, pela CGTP-IN, para 25 de Fevereiro, e a “importância das comemorações do centenário do partido, sob o lema “Liberdade, Democracia, Socialismo – O Futuro tem Partido”, que terão um “ponto alto” a 6 de Março com o comício no Campo Pequeno, em Lisboa

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