“O Rio é a nossa casa” abriu festival que termina hoje com mais de 1500 crianças em palco

“O Rio é a nossa casa” abriu festival que termina hoje com mais de 1500 crianças em palco

“O Rio é a nossa casa” abriu festival que termina hoje com mais de 1500 crianças em palco

Dir-se-ia que é quase tradição; sempre que o Festival de Música de Setúbal está para começar a cidade amanhece com centenas de crianças num desfile de percussão. Hoje é o último dia do grande festival da inclusão

 

 

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Pelo nono ano consecutivo a cidade assistiu a um espectáculo de percussão na abertura do Festival de Música de Setúbal. “O Rio é a nossa casa” deu tema ao desfile inclusivo criado pelo músico Fernando Molina.

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Um “maremoto de ritmo e música”, chamou-lhe o músico, que explicou a sua intenção de levar um encontro que começou na beira-mar e entrou pela cidade até junto da estátua do Bocage que “já foi praia um dia”, por isso quis “oferecer uma maré rítmica à cidade”.

Eram quase dez da manhã quando mais de oito centenas de alunos da de agrupamentos de escolas e instituições de inclusão social do concelho, se juntaram frente ao Cais 3 do Porto de Setúbal para contribuir para a diversidade rítmica e cultural, partilhada por todos, numa mistura de sons conseguida através da junção de instrumentos musicais habituais e outros não convencionais.

“Dadas as características de participação maciça das escolas foi impossível fazer um ensaio geral. Era imprevisível perceber como ia correr, mas estiveram todos alinhados e afinados”, desabafou Fernando Molina.

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Do porto de Setúbal, ao som de tambores feitos de baldes e de recipientes de plástico, latas de tinta usadas e latas de conservas reutilizadas o desfile seguiu pela Avenida Luísa Todi e passou pelas ruas da Baixa da cidade até à Praça de Bocage onde alunos, profissionais e encarregados de educação, formaram um círculo à volta da estátua do poeta.

 

Edição com mais participantes

 

“Foi um sucesso. Tivemos uma participação mais trabalhada e elaborada por parte das escolas. Este evento deve-se não só às escolas, mas também ao envolvimento dos vários departamentos municipais. Todos são peça-chave e fundamentais na realização deste desfile”, realçou Molina.

No desfile de tambores participaram também os músicos do Grupo Balsol, com Nuno Carpinteiro no acordeão, Manuel Amarelo, no trompete e flautas, e David, na guitarra e cavaquinho.

“Ao longo dos últimos nove anos já passaram pelo desfile de percussão do Festival de Música de Setúbal trinta por cento das crianças das escolas do concelho”. Segundo Fernando Molina, na primeira edição, a iniciativa contou com 250 participantes.  Há dois anos estiveram envolvidos 1240, tendo este número caído, entretanto, devido à realização de provas de aferição nas escolas do concelho.

“Este ano conseguimos subir novamente no número de participantes. Posso dizer que dez por cento da população de Setúbal, trinta por cento da população jovem, já participaram neste festival por via deste desfile. Estamos a criar público para as futuras edições do festival”, concluiu, com orgulho.

O Festival de Música de Setúbal, decorre até hoje conta com artistas nacionais e internacionais conceituados, que partilham o palco com mais de 1 500 crianças e jovens, em eventos a decorrer em diversos locais do concelho.

O certame, cujo tema, à semelhança do ano passado é “Casa”, é organizado pela A7M – Associação Festival de Música de Setúbal, em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal e The Helen Hamlyn Trust e apoio da Antena 1 e 2 e da Caetano Drive. A direção artística do festival é de Ian Ritchie.

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