“Novo” navio de cruzeiro de Mário Ferreira em reparação na Lisnave

“Novo” navio de cruzeiro de Mário Ferreira em reparação na Lisnave

“Novo” navio de cruzeiro de Mário Ferreira em reparação na Lisnave

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Vasco da Gama, com capacidade para 1250 passageiros, está a ser modernizado

 

O navio de cruzeiro Vasco da Gama, comprado recentemente pelo empresário Mário Ferreira, está a ser reparado na Lisnave – Estaleiros Navais, em Setúbal, de onde deverá sair como “novo” no final deste mês.

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A embarcação, de 219 metros de cumprimento e capacidade para 1250 passageiros, além da tripulação, foi adquirida em leilão pela empresa Mystic Cruises, do conhecido empresário do turismo, e acionista da TVI.

O paquete, construído em 1993, está a receber obras profundas de modernização, que o vão tornar mais amigo do ambiente e permitir a certificação para operar em locais de maior exigência, como os Fiordes da Noruega.

Uma das grandes reparações que estão a ser feitas nos estaleiros de Mitrena é a instalação de catalisadores nas condutas de geração, para redução das emissões de gases, explicou ao jornal O SETUBALENSE David Silva, engenheiro responsável pela reparação, por parte da Lisnave.

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Nesta parte dos trabalhos, os estaleiros de Setúbal contam com a colaboração da Tecnoveritas, empresa, também portuguesa, autora do projecto para equipar o navio com modernos catalisadores.

Entre os “grandes trabalhos” em curso, está também a modernização do sistema de gestão das águas sanitárias.

O Vasco da Gama, que tem trabalhado no mercado alemão, deverá voltar a operar no próximo mês de Julho, após concluída a reparação e realizados os testes aos novos equipamentos. Até lá, o barco, que se encontra em doca seca, na Mitrena, receberá ainda “trabalhos típicos” de tratamento e manutenção do costado e será pintado.

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A reparação começou em finais de Março e tem sido acompanhada de perto por Mário Ferreira. O empresário já visitou o local várias vezes desde o início das obras.

A empreitada, com várias empresas portuguesas envolvidas, mostra a dinâmica da indústria nacional e que a capacidade técnica da Lisnave é reconhecida também pelos operadores lusos.

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