O prazo de obra é de 18 meses e o investimento ronda os 10,9 milhões de euros. Ângela Lemos há 20 anos que esperava o novo edifício
O novo edifício da Escola Superior de Saúde do Politécnico de Setúbal deverá estar concluído dentro de 18 meses, na zona sul do campus, ou seja, a previsão é que esteja em funcionamento entre Agosto e Setembro. O tempo de obra, custos e projecto foram apresentados ontem, pelo vice-presidente do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS).
Pedro Ferreira referiu-se ao novo edifício da Escola Superior de Saúde durante o lançamento da primeira pedra da Residência de Estudantes do IPS no Barreiro, onde além de ter sido feita referência a equipamento similar a ser construído em Sines, o qual teve a cerimónia da primeira pedra na segunda-feira, foi referida a construção da Residência de Santiago, em Setúbal, que deverá entrar em funcionamento em Agosto ou Setembro de 2025.
Com uma área bruta de quase 5 mil metros quadrados, o novo edifício da Escola Superior de Saúde terá três pisos, divididos entre piso -1, 0 e 1. Em matéria de custos, o vice-presidente do IPS fala em “investimento estimado” uma vez que ainda há parceiras a serem desenvolvidas, assim como equipamentos para funcionamento.
Assim, em matérias de valores, é estimado um investimento de obra na ordem dos 10,9 milhões de euros, o qual conta com um financiamento, como projecto Sonda, por via do Plano de Recuperação e Resiliência acima dos 6,5 milhões de euros, montante que considera com verbas para a parte da construção, o que significa “um rácio entre financiamento e investimento em cerca de 60%”, contabiliza Pedro Ferreira.
Para a presidente do IPS, Ângela Lemos, a construção deste edifício da Escola Superior de Saúde significa um investimento “há muito esperado. Há mais de 20 anos”, que vem permitir aos estudantes das várias licenciaturas na área da saúde no IPS terem mais condições.
“Vai ser uma escola que irá dar mais condições aos alunos, melhor funcionamento e onde será dada mais oportunidade de laboratórios para que estes tenham uma prática mais sustentada”.
Para Ângela Lemos, é inquestionável que a Escola Superior de Saúde pauta pela “excelência”, onde a questão de espaço “não tem condicionado o crescimento”. No entanto, espera que com condições mais dignas, os estudantes consigam “desenvolver também uma maior relação de proximidade com a comunidade”. E acrescenta: “Muitas vezes estamos estrangulados pelo espaço actual, mas temos a visão de que mais do que crescimento é preciso sustentabilidade e dar ainda mais qualidade aos nossos estudantes”, afirma.
Com Marta Guerreiro