26 Junho 2024, Quarta-feira

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“Nós somos uma direita que dialoga, não uma direita que berra, isso distingue-nos”

“Nós somos uma direita que dialoga, não uma direita que berra, isso distingue-nos”

“Nós somos uma direita que dialoga, não uma direita que berra, isso distingue-nos”

Ex-deputado do PSD encabeça candidatura da Alternativa21 às legislativas. Partido quer eleger um deputado e mostrar trabalho

 

A Alternativa21 (MPT.ALIANÇA), coligação entre o Aliança (A) e o Partido da Terra (MPT), tem um objectivo para as eleições legislativas do próximo dia 10 de Março: eleger um deputado.

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Em declarações a O SETUBALENSE Jorge Nuno Sá, cabeça de lista pela coligação em Setúbal, deixa esse mesmo desafio aos eleitores. “A minha provocação é à população de Setúbal. Durante anos elegeram 18 deputados, mais ou menos os mesmos partidos, e agora que temos um a mais experimentem atribuí-lo a outra força partidária, alguém que possa fazer um bocadinho diferente daquilo que tem sido feito”.

O candidato reconhece as potencialidades do distrito – fala na agricultura, tecido empresarial, o contributo da Autoeuropa para a economia nacional, a importância e mais-valia do O SETUBALENSE

Porto de Sines – mas reconhece que a decisão “tardia” de constituir a NUTS Península de Setúbal prejudicou a região pela falta de investimentos. “A região de Setúbal foi altamente prejudicada durante anos por estar inserida numa região comedida à área norte de Lisboa, porque é uma região rica – não quer dizer que toda a gente lá vive bem e que os problemas estejam resolvidos – mas, em termos de médias e de cálculos comunitários, é uma região acima da média e, portanto, toda a área de Setúbal não recebia fundos comunitários porque estava inserida nessa região”.

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Numa crítica aos vários partidos eleitos pelo nosso círculo eleitoral acusa existir falta de “liderança” para saber aproveitar recursos. “Como é que durante tantos anos se deixou
este território mergulhar em crises sucessivas, que se corre o risco de entrarmos numa numa nova onda de crises, que preocupa, devido ao rumo que a economia tem levado e àquilo que tem sido o aumento dos preços. Mas o que é indispensável é pensarmos que este território, rico em indústria, por exemplo, rico em recursos naturais, há uma série de potencialidades, é uma região que está quase a atingir 1 milhão de pessoas e Setúbal não se tem desenvolvido. O que é que tem faltado? Lideranças”.

Reitera que, na hora de ir às urnas, há outras opções além do Partido Socialista e do Partido Social-Democrata e que os ‘novos partidos’ são também formas de dar outra credibilidade à política e combater a abstenção. “Metade das pessoas não votam, portanto, mais de metade das pessoas acham que não vale a pena sequer irem votar. Dir-me-á, ‘mas se calhar vocês também não vão arrastar essas pessoas todas da abstenção’ se calhar não, mas o objectivo é esse. É começar a dizer, olhem, há aqui outros caminhos que podem ser percorridos, há aqui outras alternativas que podem ser percorridas. Nós não nos chamamos Alternativa21 por acaso, o ‘21’ fomos buscar ao século que vi- vemos para dizer ‘vamos lá acordar’.”.

Quando questionado sobre o que difere a Alternativa21 dos outros partidos, com e sem assento parlamentar, o ex-deputado do PSD afirma: “Nós somos uma direita que dialoga, uma direita que constrói, não uma direita que berra, isso distingue-nos dos outros. Nós podemos ter princípios, acreditar num Estado pequeno, eficaz, controlador, regulador, mas
não numa dependência do Estado, numa estatização da economia – é o que nos diferencia da esquerda –, mas ao mesmo tempo podemos conversar para conseguir ganhos de causa”.

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