Mulher morre sete horas depois de dar à luz no Hospital de Setúbal

Mulher morre sete horas depois de dar à luz no Hospital de Setúbal

Mulher morre sete horas depois de dar à luz no Hospital de Setúbal

Causa da morte é desconhecidas e por isso foi solicitada autópsia no Instituto de Medicina Legal, por sugestão do próprio hospital 

Uma mulher de 28 anos morreu esta terça-feira no Hospital de Setúbal sete horas depois de dar à luz o filho, quando estava a recuperar do parto, em observação no mesmo hospital. As causas da morte são desconhecidas e por isso foi solicitada autópsia no Instituto de Medicina Legal, por sugestão do próprio hospital ao Ministério Público.

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A Unidade Local de Saúde da Arrábida (ULSA) afirma que a morte foi “súbita e inesperada” e que “apesar de todos os esforços, lamentavelmente não foi possível reverter o quadro de paragem cardiorrespiratória da utente”.

A mulher, Emília Lima, de nacionalidade angolana, deu entrada na urgência de obstetrícia na terça-feira, transportada pelos bombeiros e foi-lhe atribuída pulseira laranja por estar já em trabalho de parto. O parto foi natural, sem recurso a cesariana, o bebé considerado de termo, acima das 38 semanas de gestação e viria a nascer nesse mesmo dia neste hospital. Mãe e bebé foram encaminhados para a enfermaria de puerpérios, onde ficariam sob vigilância, como é prática comum.

De acordo com fonte oficial da Unidade Local de Saúde da Arrábida, “cerca de sete horas após o nascimento da criança, a utente sentiu-se mal e sofreu uma paragem cardiorrespiratória. Os profissionais da ULSA (médicos e enfermeiros) actuaram prontamente, activando todos os meios e recursos necessários para tentar reverter a situação. Apesar de “todos os esforços, lamentavelmente não foi possível reverter o quadro”.

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A morte ocorreu em circunstâncias que não foram claras e por isso, de acordo com a ULSA, “com o intuito de apurar as causas do óbito e garantir a total transparência do processo”, foi solicitado pelo próprio hospital ao Ministério Público a realização de autópsia que vai determinar a causa da morte. Ao que foi possível apurar, durante o socorro prestado pela equipa de intensivistas, médicos e enfermeiros especialistas em doentes críticos, não foi possível verificar qualquer tipo de hemorragia que a mulher pudesse ter derivada do trabalho de parto.

A mulher, de nacionalidade angolana, tinha vindo recentemente para Portugal, residia em Setúbal e tinha ainda por regularizar a situação de permanência em território nacional. A ULSA descreve que esta tinha uma “gravidez com acompanhamento de gestação pouco vigiada”. Nas redes sociais, família e amigos lamentam a morte ocorrida. Apesar de tentativas de contacto com familiares, não foi possível chegar à fala com ninguém próximo de Emília.

A ULSA “vem, com grande pesar, manifestar as suas mais sentidas condolências à família da utente falecida” e reitera “à família da utente o compromisso em assegurar todo o apoio necessário e qualquer esclarecimento”.

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