Disponíveis espaços de venda de peixe e marisco e de hortícolas. Procedimento marcado para as 10 horas no Auditório do NNIES
São sete as bancas do Mercado do Rio Azul, situado na frente ribeirinha da cidade sadina, que vão estar na próxima segunda-feira, 28, em hasta pública para atribuição do direito de exploração.
O procedimento terá lugar no “Auditório do NNIES – Ninho de Novas Iniciativas Empresarias de Setúbal, sito no 1.º piso do Mercado do Livramento”, com início marcado para as 10 horas, esclareceu a União das Freguesias de Setúbal.
Dos espaços disponíveis, os números 13, 16, 25, 26 e 37 prevêem a venda de peixe e marisco, enquanto a banca 47, que se destina ao “sector horto”, poderá acolher “qualquer actividade comercial compatível com a infra-estrutura e condições existentes”.
“O início da praça decorrerá com a licitação verbal entre os interessados presentes, considerando-se finda quando não tenha sido coberto o lanço mais elevado depois de anunciado por três vezes”.
Com uma base comum de licitação de mil e 500 euros, “o valor dos lanços é de 50 euros”, pelo que “a adjudicação recairá sobre quem oferecer o lanço mais elevado sobre o valor de arrematação”.
As bancas deste equipamento contam com uma área de 1,53 metros lineares.
Posteriormente, deverá ser pago à autarquia um valor mensal de 50,50 euros, de acordo com a tabela de taxas em vigor.
Os interessados “na ocupação dos lugares devem reunir as condições exigíveis para o exercício da actividade de comerciante”. Contudo, “a admissão à hasta pública está sujeita a inscrição prévia, que deve ser requerida pelo menos 48 horas antes da hora de início” do acto.
Pesca Profissionais podem capturar mais sardinha
Os pescadores estão agora autorizados a apanhar maiores quantidades de sardinha diariamente, com a entrada em vigor de novos limites de captura por embarcação na meia-noite da passada segunda-feira.
Com esta nova medida, “poder-se-á fixar uma quota global para Portugal próxima das 30 mil toneladas, o que permitirá prorrogar a pescaria até Novembro, o que representa um crescimento muito importante (em 2020 foi fixada uma quota total de 12 mil toneladas”, explicou a Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos em comunicado.
Desta forma, as “embarcações com comprimento de fora a fora inferior ou igual a nove metros podem apanhar até um máximo de 1 327,5 quilos (59 cabazes)”.
Já os barcos de nove a 16 metros têm a permissão de capturar até 2 655 quilos de sardinha por dia (118 cabazes), enquanto para as embarcações com comprimento superior a 16 metros está estipulado um limite de 3 982,5 quilos (177 cabazes).
“Refira-se que a pesca da sardinha reabriu no dia 17 de Maio, após quase sete meses de interdição, com um limite provisório de dez mil toneladas até final de Julho”.