Manuel Pizarro vai estar amanhã na cidade para conhecer realidade da saúde em Setúbal

Manuel Pizarro vai estar amanhã na cidade para conhecer realidade da saúde em Setúbal

Manuel Pizarro vai estar amanhã na cidade para conhecer realidade da saúde em Setúbal

Visita do governante tinha ficado prometida para final de Janeiro. Avanço da ampliação do hospital sadino é discutido hoje

 

O ministro da Saúde vai estar hoje na cidade sadina para conhecer a reali­dade da saúde em Setúbal. Manuel Pizarro vai reunir-se com os presiden­tes das câmaras de Setúbal, Palmela e Sesimbra, e, de seguida, visita o Hospital de São Bernardo onde tem encontro marcado com o conselho de administração do Centro Hospitalar de Setubal (CHS).

- PUB -

A visita a Setúbal decorre de uma reunião dos autarcas André Martins (Setúbal), Álvaro Amaro (Palmela) e Francisco Jesus (Sesimbra) com o ministro da Saúde, em Dezembro, agendada depois de os três presiden­tes de câmara se terem deslocado ao Ministério da Saúde.

A vinda de Manuel Pizarro havia ficado marcada para o final de Janei­ro, segundo adiantou o presidente da Câmara de Setúbal, André Martins, na altura, no sentido de ser “avaliado o efeito das medidas tomadas pelo Go­verno” no que diz respeito ao funcio­namento alternado das urgências de obstetrícia dos hospitais de Setúbal e Barreiro.

Contudo, André Martins, Álvaro Amaro e Francisco Jesus saíram insa­tisfeitos da reunião que tiveram com o ministro da Saúde em Dezembro e defenderam que “o Centro Hospi­talar de Setúbal precisa de medidas de fundo”.

- PUB -

A ida dos autarcas ao Ministério da Saúde teve lugar num momen­to em que os serviços hospitalares da região estavam a ser afectados com sucessivos encerramentos das urgências.

Como “solução provisória”, Manuel Pizarro apresentou o funcionamento alternado, aos fins-de-semana, das urgências de obstetrícia dos hospitais de Setúbal e do Barreiro, enquanto o de Almada manteve esse serviço aberto.

Com o objectivo de ser avaliado o efeito das medidas tomadas pelo Governo, o ministro da Saúde vai hoje reunir-se, pelas 14 horas, com os três autarcas nos Paços de Concelho de Setúbal.

- PUB -

De seguida, Manuel Pizarro deslo­ca-se ao Hospital de São Bernardo, do Centro Hospitalar de Setúbal, numa acção que, segundo disse o gabinete de comunicação do ministro da Saúde a O SETUBALENSE, dá seguimento às várias visitas do governante pelos hospitais do País.

Manifestação pede respostas sobre a ampliação do hospital

A União de Sindicatos de Setúbal, da CGTP, e a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Setúbal (CUSPS) convocaram, para as 15 horas desta quarta-feira, uma re­cepção popular ao ministro da Saúde.

Em comunicado, o sindicato diz estar solidário para com os utentes da unidade hospitalar e com o esforço LUSA

dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Estaremos solidá­rios pois a luta dos utentes é também a luta dos profissionais que trabalham no SNS por um serviço de qualidade para todos os utentes e não ao bene­fício dos interesses dos privados na saúde, pois quando a saúde for priva­da nós seremos privados da saúde”.

A organização sindical refere ainda que o que “está em causa é o inves­timento e as obras de ampliação do hospital que tardam em acontecer, bem como o investimento no Serviço Nacional de Saúde”. Neste sentido, querem uma “resposta efectiva do Ministério da Saúde aos problemas que se passam no concelho e na Pe­nínsula de Setúbal”.

A comissão de utentes, em nota de Imprensa, defende a requisição de “mais médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde nos hospitais e centros de saúde”.

Os responsáveis desta comissão de utentes pretendem entregar hoje uma carta ao ministro. Rosa Maria, membro da comissão, revela que o conteúdo da carta expressa as preocupações dos munícipes e utilizadores dos serviços de saúde de Setúbal.

“Vamos falar dos centros de saúde, que estão degradados e pedimos a construção de novos. Escrevemos sobre o Hospital de São Bernardo, sobre as listas de espera [de uten­tes com e sem marcação]. Damos também ao ministro algumas infor­mações sobre os tempos de espera, por exemplo na cardiologia que é de 248 dias, na ginecologia de 509 dias, o serviço de oftalmologia tem um tempo de espera de 223 dias, e assim por diante. Falamos sobre a falta da máquina de tomografia no hospital, e que o dinheiro gasto em tomografia no serviço de saúde privado durante um ano, daria para adquirir a máquina para o hospital. A comissão exige mais investimento no SNS, mais médicos e enfermeiros no serviço de saúde e melhores con­dições. Terminamos com a frase de que é inadmissível existirem 42 mil utentes sem médico de família”.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -