25 Julho 2024, Quinta-feira

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Lojistas entram no Centro Comercial Bonfim e são identificados pela PSP

Lojistas entram no Centro Comercial Bonfim e são identificados pela PSP

Lojistas entram no Centro Comercial Bonfim e são identificados pela PSP

Recusaram-se a entregar as chaves, depois de terem sido notificados pela gestora do espaço, e voltaram ao trabalho. A PSP foi chamada ao local

 

Os comerciantes do Centro Comercial do Bonfim, em Setúbal, foram identificados pela PSP esta segunda-feira por entrarem no espaço que foi encerrado na noite de fim de ano.

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Às autoridades recusaram-se a desocupar o espaço até decisão do Tribunal de Setúbal sobre a providência cautelar interposta no mês de Dezembro contra o encerramento deste histórico espaço inaugurado em 1979, conforme noticiado em primeira mão por O SETUBALENSE (https://osetubalense.com/ultimas/2021/12/23/centro-comercial-do-bonfim-tem-os-dias-contados-mas-lojistas-interpoem-providencia-cautelar/).

António Gorrão, marido da proprietária da Papelaria e Tabacaria T&T.com e que juntou 11 dos 21 lojistas para interpor a providência cautelar, explica que os comerciantes querem trabalhar.

“Estamos todos muito tristes, o ambiente está mau, mas continuamos a trabalhar, a minha mulher tem duas empregadas que já se fartaram de chorar esta manhã”.

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Esta terça feira, os comerciantes vão regressar ao centro comercial, mas não sabem o que esperar.
Os lojistas foram notificados no início do mês de Dezembro para entregar as chaves e desocuparem as lojas até ao passado dia 31.

A empresa Célebres Assuntos, gestora do espaço, alegou que os proprietários do centro cessaram o contrato de arrendamento. Assim, não poderia renovar os contratos de subarrendamento com os lojistas.

Os comerciantes não entregaram as chaves e interpuseram no tribunal uma providência cautelar contra o encerramento que dizem ser ilegal. Alegam que a empresa arrendatária pertence aos proprietários do espaço e que os seus contratos de arrendamento não podem ser terminados no espaço de um mês. Esperavam que a decisão fosse tomada antes do final do ano, mas o tribunal teve diferente entendimento.

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O juiz considerou que deve ouvir as partes envolvidas, proprietários e empresa, antes de decidir a providência cautelar. Por isso, a decisão de deferimento ou indeferimento deve ser tomada durante este mês de Janeiro.

“Esta segunda-feira entrámos no centro com as nossas chaves, o alarme tocou, resolvemos a situação com a Prosegur que esteve no espaço e durante a manhã a advogada da Célebres Assuntos apareceu com a PSP a ordenar que saíssemos do espaço, mas explicámos que temos uma providência cautelar no tribunal por decidir e só aí saímos ou não”, disse António Gorrão.

O esposo da proprietária da papelaria T&T.com espera que a decisão do tribunal seja célere. “Não nos podem mandar embora desta maneira, temos obrigações fiscais e empregados”, concluiu.

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