Livre exige esclarecimentos na AR sobre acolhimento de refugiados em Setúbal

Livre exige esclarecimentos na AR sobre acolhimento de refugiados em Setúbal

Livre exige esclarecimentos na AR sobre acolhimento de refugiados em Setúbal

Rui Tavares diz que o Livre está a acompanhar a situação com muita preocupação e vai pedir esclarecimentos

O deputado único do Livre defendeu hoje que são necessários esclarecimentos na Assembleia da República sobre o acolhimento de refugiados ucranianos em Setúbal e pediu formação dos funcionários das autarquias em matéria de direitos humanos.

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“Acompanhamos esta situação com muita preocupação e pediremos esclarecimentos, inclusive aqui [no parlamento] em sede da primeira comissão [comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias], se houver oportunidade para isso, mas também há aqui uma responsabilidade nacional de todo o encaminhamento dos refugiados pela administração pública”, disse Rui Tavares, nos Passos Perdidos do parlamento, em Lisboa, sem esclarecer se vai requerer uma audição urgente do autarca de Setúbal ou de elementos do Governo.

O semanário Expresso noticia hoje que refugiados ucranianos estão a ser recebidos na Câmara Municipal de Setúbal por russos simpatizantes do regime de Vladimir Putin e que responsáveis pela Linha de Apoio aos Refugiados estão a fotocopiar os documentos dos refugiados, entre os quais passaportes e certidões das crianças.

A Câmara Municipal de Setúbal é liderada por André Martins, militante do Partido Ecologista “Os Verdes”, eleito nas últimas autárquicas pela Coligação Democrática Unitária (CDU), da qual fazem parte o PCP e o PEV.

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O deputado do Livre argumentou que o acolhimento de refugiados tem de ser acompanhado “com muita cautela”.

“As câmaras municipais, o Livre vem dizendo há muitos anos, devem ter pelouros de direitos humanos, devem dar formação de direitos humanos aos seus funcionários. Não devem deixar questões de direitos humanos a cargo de não funcionários”, completou.

Na óptica do parlamentar estão em causa eventuais riscos para os refugiados que acabaram de chegar ao país e para os familiares que ficaram na Ucrânia: “A Federação Russa tem histórico de espionagem, de recolha de informações da sua própria diáspora Portugal tem de ser um porto seguro para estas pessoas”.

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AFE / Lusa

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