26 Junho 2024, Quarta-feira

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Licenças “incomportáveis” ditam fim de trotinetes e bicicletas da Bolt na cidade

Licenças “incomportáveis” ditam fim de trotinetes e bicicletas da Bolt na cidade

Licenças “incomportáveis” ditam fim de trotinetes e bicicletas da Bolt na cidade

Na visão da autarquia as condições para a continuidade não estavam reunidas. Empresa diz que montante exigido era intolerável

 

Nem trotinetes, nem bicicletas eléctricas. Terminou o memorando de entendimento entre a Câmara Municipal de Setúbal e a empresa Bolt Portugal que permitia o aluguer destes meios de transporte partilhados para circular na cidade.

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O ano de 2024 começou já sem estes serviços, tendo em conta que o memorando terminou a 31 de Dezembro de 2023, mas só esta quarta-feira é que a questão foi colocada na reunião pública do executivo sadino, assunto esclarecido pela vereadora Rita Carvalho.

“Terá vindo aqui uma proposta a reunião de câmara de um regulamento e hasta pública em que a câmara definiu, tendo por base o serviço nos últimos dois anos, os pressupostos mínimos relativamente àquilo que considera uma futura operação – desde logo paragens obrigatórias em doca, física ou virtual, um terço dessas docas com carregamento eléctrico, um alargamento da área de serviço, garantia da colocação da sinalização. A hasta pública ficou deserta porque consideraram não haver condições. Para nós, a nossa exigência relativamente ao serviço, é aquela, consideramos que é o que melhor assegura o serviço prestado e a co-relação dos diferentes utilizadores do espaço público”

“O que estava em funcionamento era um projecto-piloto com uma das operadoras da mobilidade partilhada, que era a Bolt, que teve dois anos desse projecto”, disse ainda a autarca. Para o eleito do Partido Socialista, Joel Marques, a questão não tinha um prazo estipulado. “Na última adenda que aqui aprovámos, aprovámos uma adenda sem um prazo limite, o projecto-piloto terminaria – por via dessa adenda – no momento em que estivesse concluída a emissão de licenças – que viriam a ser concedidas através do procedimento de hasta pública”.

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Acusa então o executivo de seguir o caminho do “monopólio” pois esta era a única operadora na cidade sadina, o que faz com que, neste momento, não exista qualquer serviço de aluguer de trotinetes e bicicletas partilhadas na cidade.

No entender de Frederico Venâncio, responsável de micromobilidade da Bolt em Portugal, “o montante mínimo exigido para cada licença está para lá do que é passível ser comportado”. “Confirmamos que, para já, fomos forçados a cessar actividade em Setúbal no decurso de uma hasta pública que, numa primeira fase, ficou deserta de qualquer operador”, disse em declarações à New In Setúbal

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