Infraestruturas de Portugal reconhece dificuldades em resolver grafitis na Linha do Sado

Infraestruturas de Portugal reconhece dificuldades em resolver grafitis na Linha do Sado

Infraestruturas de Portugal reconhece dificuldades em resolver grafitis na Linha do Sado

As estações parecem ser um alvo fácil para actos de vandalismo com spray. São grafiti, pichagem e tags que nada têm de arte. A Infraestruturas de Portugal reconhece que não está a conseguir dar conta do problema

 

 

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Para tentar acabar com os grafitis e pichagens selvagens nas estações ferroviárias, a Infraestruturas de Portugal tem vindo a aplicar novas abordagens de sensibilização, uma delas é a “inclusão de áreas de grafiti autorizado”, refere a empresa responsável pela manutenção das estações da rede ferroviária nacional.

Esta medida vem na sequência de “acções imediatas” que a empresa diz desenvolver mas que, reconhece, “não têm surtido efeito”. Inclusivamente, afirma estar “consciente do impacto negativo” originado por este tipo de grafitagem que nada tem de arte urbana. E quando estes espaços públicos são intervencionados, dá a entender que são gastos inúteis, porque a limpeza das estações “é temporária”.

A 31 de Janeiro, O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO publicou que a Estação da Praça do Quebedo, em Setúbal, tinha sido vandalizada com grafitis e pichagens, isto para além de falta de limpeza em outras estações da Linha do Sado. Na altura questionou a Infraestruturas de Portugal que, posteriormente, revelou estarem pensadas medidas para evitar actos de vandalismo, e reconheceu os prejuízos que tem com os grafitis ilegais.

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Actos de vandalismo frequentes

 

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Ao que parece a empresa também não se sente confortável com esta situação que, “para além de comprometer a boa imagem das estações, tem onerado extraordinariamente a Infraestruturas de Portugal que se vê obrigada a canalizar para a reparação de danos e eliminação de grafiti recursos humanos e financeiros que deveriam e poderiam ser destinados a outros fins”.

Mesmo assim, “nestas estações, como nas restantes da rede ferroviária nacional, são desenvolvidas ciclicamente acções de manutenção corrente que visam garantir a operacionalidade e segurança dos equipamentos e dos utentes”, responde o gabinete de comunicação da Infraestruturas de Portugal.

O problema é que “a proliferação do vandalismo com graffiti se tem acentuado nos últimos anos o que minimiza os esforços desenvolvidos no seu combate”, e no caso das estações noticiadas, “são efectivamente frequentes os actos de vandalismos sobre equipamentos e a prática de graffiti”.

Seja como for na última sexta-feira, a Estação da Praça do Quebedo continuava marcada pelos mesmos grafitis, pichagens e tags. Portanto, mais de uma semana depois da Infraestruturas de Portugal ter sido alertada, não havia sinais de qualquer limpeza.

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