26 Junho 2024, Quarta-feira

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Hospital de São Bernardo integra estudo de trombose associada ao cancro

Hospital de São Bernardo integra estudo de trombose associada ao cancro

Hospital de São Bernardo integra estudo de trombose associada ao cancro

Outros dois centros hospitalares da região integram projecto ibérico que conta, no total, com 40 participações

 

O Centro Hospitalar de Setúbal (Hospital de São Bernardo) faz parte do leque dos 40 hospitais da Península Ibérica que vão participar num estudo sobre soluções terapêuticas no tratamento do tromboembolismo venoso – trombose associada ao cancro –, desenvolvido pelo Grupo Gallego de Investigación en Tumores Digestivos (GITuD).

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O projecto PROTINCOL, que deverá recrutar cerca de 100 doentes para procedimentos experimentais, vai focar-se essencialmente no cancro do cólon. Uma das etapas passa por identificar doentes que precisem de tratamentos anticoagulantes por forma a evitar que estes “possam estar expostos, desnecessariamente, ao risco de hemorragias”, explica a nota de Imprensa enviada à redacção de O SETUBALENSE.

O Hospital Garcia de Orta, em Almada, e o Centro Hospitalar Barreiro-Montijo (CHBM/Hospital de Nossa Senhora do Rosário), no Barreiro, vão também fazer parte das investigações cujos resultados vão ser divulgados nos três últimos meses de 2025.

Para coordenar o estudo em Portugal foi nomeado o Dr. Hélder Mansinho, director do serviço de Hemato-Oncologia do hospital almadense, que entende que, se os resultados se mostrarem positivos, será uma mais-valia no tratamento oncológico.

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“Se a individualização da profilaxia anti trombótica puder reduzir as complicações do tratamento oncológico ambulatório e for custo-efectiva, será uma mais-valia no cuidado futuro de doentes com cancro colorretal metastático”, cita o mesmo documento.

Já Esteve Colomé, director do departamento médico da Unidade de Trombose da LEO Pharma – empresa farmacêutica que apoia o estudo – refere que o estudo da patologia e dos tratamentos que permitam aos doentes ter mais qualidade de vida, estão na base do projecto. “O uso de novos e mais eficazes tratamentos anticancerígenos levaram a um aumento na incidência do tromboembolismo venoso em doentes oncológicos. Apoiar estudos da iniciativa do investigador, como es- te, que permitem adquirir um maior conhecimento sobre a patologia e beneficiar a qualidade de vida dos doentes, é da maior relevância”.

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