26 Junho 2024, Quarta-feira

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Homem encontrado morto em casa no centro de Setúbal [Actualizada]

Homem encontrado morto em casa no centro de Setúbal [Actualizada]

Homem encontrado morto em casa no centro de Setúbal [Actualizada]

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Cadáver de José, de 66 anos, foi transportado para a morgue do Hospital de São Bernardo para realizar autópsia

 

Um homem com 66 anos foi encontrado morto, esta quarta-feira, no interior da sua habitação, na rua Dr. António Joaquim Granjo, perpendicular ao Largo de Santa Maria.

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O cadáver do homem de 66 anos foi recolhido por uma viatura da Delegação de Setúbal da Cruz Vermelha, por volta das 15 horas. Uma hora antes a delegada de saúde esteve no local, acompanhada por duas viaturas da PSP, com sete agentes da autoridade.

Durante toda a manhã, momento em que os vizinhos alertaram as autoridades, um agente da PSP esteve a rondar a habitação enquanto aguardava a chegada das entidades competentes.

Segundo relatos dos populares, José não era visto desde há uns dias, e por essa razão informaram as autoridades, que estiveram no local, para uma situação que não era normal.

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O corpo está agora na morgue do Hospital de São Bernardo para realização de exames de autópsia para assim se apurarem as causas da morte. Ao que tudo indica, não deverão haver indícios de que seja um crime pois, à chegada da PSP ao local, foram os agentes da autoridade que destrancaram a porta do número 68 – que estava trancada pela parte de dentro.

O homem era conhecido nas redondezas por colocar música na sua varanda, sendo hábito falar aos seus vizinhos e a quem passava pela rua, logo pela manhã. Sempre com um sorriso no rosto José tinha por costume estar na janela da sua habitação, local por onde passavam várias pessoas e o cumprimentavam.

“Na segunda-feira, por volta do meio-dia, passei por aqui quando voltava do hospital e o senhor chamou-me e disse que gostava muito de mim. Beijou a minha mão, como era hábito, e eu pedi-lhe para colocar música porque a rua estava muito triste e ele respondeu ‘vou pôr música por tua causa’”, o relato é de uma mulher que frequenta o café Senhorita na rua Dr. António Joaquim Granjo, e que no momento da recolha do corpo se mostrou visivelmente emocionada porque diz conhecer José “há dois ou três anos”.

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No momento da chegada da viatura da Cruz Vermelha foi notório o silêncio ao longo de toda a rua e os populares juntaram-se para ‘um último adeus’ ao morador muito acarinhado. Quando o aparato foi desfeito os clientes do café Senhorita não falavam de outra coisa.

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