Diogo Ferreira foi distinguido pela investigação em torno da História Local de Setúbal
O historiador setubalense Diogo Ferreira foi distinguido com uma menção honrosa no âmbito do Prémio Mário Soares – Fundação EDP 2023 a que concorreu com a sua tese de doutoramento, “Setúbal entre a República do pós-guerra e a Ditadura Militar”. O recém doutorado obteve esta distinção com uma investigação de história local num prémio nacional, elevando a cidade para o panorama da historiografia portuguesa.
O prémio, instituído em 1998, é atribuído anualmente e destina-se a galardoar autores de teses e dissertações ou de outros trabalhos de investigação originais realizados no âmbito da História Contemporânea de Portugal. Visa, igualmente, contribuir para a consolidação das carreiras de investigação de jovens investigadores no País nas áreas das ciências sociais, artes e humanidades.
A menção honrosa foi atribuída por unanimidade do júri, sendo este composto pelo professor Luís Andrade (presidente), pela professora Irene Vaquinhas e pelo professor José Luís Garcia, num concurso que contou com a apresentação de 36 trabalhos de investigadores de todos os cantos do País e alguns estrangeiros. A distinção foi entregue esta terça-feira, no auditório José Gomes Mota, na Fundação Mário Soares e Maria Barroso, por Isabel Barroso Soares, presidente do conselho de administração da fundação.
Os vencedores do prémio, João Moreira e Helena Moreno, concorreram com teses de doutoramento no quadro da história das ideias e da cultura, estudando, respectivamente, três intelectuais portugueses das décadas de 1960-1980 e os intelectuais da Casa dos Estudantes do Império.