23 Julho 2024, Terça-feira

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Funcionários públicos da região integram missão para avaliação de desempenho sem quotas e sigilo

Funcionários públicos da região integram missão para avaliação de desempenho sem quotas e sigilo

Funcionários públicos da região integram missão para avaliação de desempenho sem quotas e sigilo

Últimos dados do PORDATA revelam há dois anos existiam 1 377 trabalhadores da administração pública no concelho

 

São vários os funcionários públicos da região de Setúbal que integram a missão nacional contra o actual Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP), que avalia os trabalhadores através de “quotas”, por considerarem que este traz impactos negativos para a sua carreira e vida pessoal.

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Em proposta por si apresentada, o movimento “Missão Pública Organizada” explica que o que “poderia ser uma ferramenta de capacitação, inovação, motivação e empoderamento dos recursos humanos”, tem demonstrado ser “um fracasso com fortíssimos impactos directos na carreira profissional e, por conseguinte, na qualidade de vida, saúde física e mental das pessoas que se dedicam ao sector público”.

Em alternativa, pretende que seja implementado “um sistema de avaliação simples, útil e ágil, focado no planeamento organizacional, monitorizável e altamente participado por todos”. Para o efeito, considera ser necessário “acabar com o sistema de quotas de desempenho, que distorce a avaliação e desmotiva os trabalhadores” e “acabar com o sigilo existente”, passando-se a “publicar todas as notas (serviços, dirigentes e trabalhadores) para criar confiança no sistema”.

De acordo com os últimos dados divulgados pela base de estatísticas PORDATA, existiam em 2019, no concelho sadino, 1 377 trabalhadores na administração pública, dos quais 690 eram homens e 687 mulheres. Florbela Fidalgo, residente em Setúbal, é uma das funcionárias públicas que compõe este movimento, por estar “desagradada com este sistema de avaliação”, afirmou a O SETUBALENSE.

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A trabalhar actualmente numa autarquia, Florbela Fidalgo esclareceu que este sistema “acaba não só por afectar os trabalhadores da administração local, mas também central”, abrangendo “trabalhadores de Norte a Sul do País”. “No fundo, Setúbal acaba também por estar contemplado porque contamos com muitos serviços públicos no concelho, como, por exemplo, a Câmara de Setúbal”, acrescentou.

Com o objectivo de “debater as condições que existem na função pública”, Florbela Fidalgo explicou que “os trabalhadores se reúnem virtualmente todas as semanas”.

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