12 Agosto 2024, Segunda-feira

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Fuga de água no Estádio do Bonfim obriga a substituição total da rede de abastecimento

Fuga de água no Estádio do Bonfim obriga a substituição total da rede de abastecimento

Fuga de água no Estádio do Bonfim obriga a substituição total da rede de abastecimento

Fotografia de Alexandre Jesus

Há cerca de um ano que existe uma fuga de água no estádio. O PS questionou e a gestão CDU na Câmara garante que vai resolver

 

Todo o anel de abastecimento de água ao Estádio do Bonfim, e outras instalações do Vitória que ali funcionam, vai ser substituído para resolver um problema de fuga de água que se verifica há praticamente um ano neste complexo desportivo.

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“Neste momento está a ser preparada a empreitada para substituir todo o anel da rede de águas que alimenta o Estádio do Bonfim”, avançou o vereador Carlos Rabaçal, responsável pelo Departamento de Obras Públicas da Câmara de Setúbal, em resposta à bancada socialista, na reunião pública que decorreu na passada semana.

O reparo sobre este problema foi colocado pelo vereador socialista Joel Marques, que apontou existir uma fuga de água no estádio que se “arrasta desde Março de 2021”, a qual “implica um desperdício de 14 mil metros cúbicos de água por mês”, e feitas as contas, “equivale a 5 litros por segundo”, afirma.

Em termos financeiros, segundo Joel Marques, esta ruptura implica um desperdício de água que representa um gasto adicional para o município na ordem dos “14 mil euros por mês”. Um encargo para o município porque este “em 2020 tomou ostensivamente posse do Estádio do Bonfim”, competindo-lhe assim a “rápida resolução do problema”, acrescenta comunicado dos eleitos socialistas na câmara sadina.

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Entretanto, na mesma nota de Imprensa, os eleitos do PS reflectem que, além do peso financeiro, está ainda em causa um problema ambiental, e mais ainda quando “o País atravessa uma seca severa”, contexto que “obriga a uma gestão rigorosa de um bem escasso como é a água”.

Trata-se assim de “não esbanjar dinheiro da autarquia nem desperdiçar água”. Reconhecendo que o problema da fuga de água “é real”, Carlos Rabaçal explicou que a empresa Águas do Sado, responsável pelo abastecimento ao concelho de Setúbal, “está a acompanhar a situação” e que, por acordo com a autarquia, “não está a cobrar” a água derivada desta fuga.

“Foi registado no contador [do estádio] um consumo anormal de água, e não se sabe a origem da mesma”, refere Carlos Rabaçal, e avançou que, além dos serviços da autarquia e da Águas do Sado, estiveram no local três empresas especializadas em fugas de água e “não detectaram a origem do problema”.

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Com isto, e “depois de várias peritagens, decidiu-se anular a actual instalação da rede de abastecimento de água e substituí-la por uma nova”, uma vez que “não sabemos em que ramal está a fuga de água”.

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