Fernando Pinho revela a dualidade e mudança de estado da rosa em fotografia, como símbolo de vida
A Casa Bocage abriu no sábado com a inauguração da exposição fotográfica “A Rosa Morreu”, da autoria do experimentalista Fernando Pinho. Neste trabalho o fotógrafo setubalense observa e fixa elementos naturalistas, que vão estar patentes ao público até 2 de Março.
A mostra apresenta um conjunto de imagens fotográficas sobre uma rosa e os
seus vários estados, numa dicotomia nada inocente. Tocando a dualidade entre a morte e a imortalidade, o autor revela o pensamento de que a rosa, rainha das flores e criada na Antiguidade Clássica por Clóris – deusa da Primavera –, se transmuta após a morte da mais bela das ninfas para flor, simbolizando não a morte, mas uma mudança de estado.
Fernando Pinho, professor na Escola Superior de Educação do Instituto
Politécnico de Setúbal, divide a sua actividade entre o ensino, as artes
gráficas e a fotografia.
A exposição “A Rosa Morreu” pode ser vista na Casa Bocage até 2 de Março,
de terça a sexta-feira das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 e ao sábado
das 14h00 às 18h00.