20 Agosto 2024, Terça-feira

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Fecho da Unidade de Cuidados Continuados do Clube da Amizade leva ao despedimento de 45 trabalhadores

Fecho da Unidade de Cuidados Continuados do Clube da Amizade leva ao despedimento de 45 trabalhadores

Fecho da Unidade de Cuidados Continuados do Clube da Amizade leva ao despedimento de 45 trabalhadores

Utentes da UCCI foram retirados por ordem da ARSLVT, na sequência da insolvência da empresa proprietária do lar

 

O Clube da Amizade, no Alto da Guerra, vai despedir 45 pessoas no final desta semana, depois do fecho da Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

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Os últimos doentes foram retirados na quarta-feira, através de um processo que levou dois dias e obrigou à transferência de 26 doentes para outras unidades da região.

Rita Cristóvão, actual proprietária do Clube da Amizade, explica que a equipa de 45 funcionários estava a funcionar em pleno, alocada a esta valência. “São médicos, enfermeiros, terapeutas de reabilitação, pessoal da cozinha, auxiliares de acção médica e de serviços gerais que serão abrangidos por este despedimento, levado a cabo pelo administrador de insolvência”, afirma, acrescentando que “a equipa era estável e a última pessoa a sair foi há um ano por vontade própria”.

Apenas médicos e enfermeiros trabalhavam a título de prestação de serviços, enquanto os restantes tinham contrato de efectividade. O Clube da Amizade tinha como valências a UCCI, lar e centro de dia, sendo que estas duas últimas continuam em funcionamento. A unidade que é agora extinta será adaptada ao lar e ao centro de dia, mas o clube terá de reduzir a mais de metade o seu corpo de pessoal, pelo que passa a ter 25 funcionários.

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A ARSLVT esclarece a O SETUBALENSE que a decisão se baseou na ausência de um plano de recuperação, enviado pela empresa, na sequência de um processo de insolvência, bem como pela falta de funcionários.

Já Rita Cristóvão critica a ARSLVT por não querer negociar o plano de recuperação e diz que teve de alertar para a falta de funcionários, pela forma como a Administração Regional de Saúde conduziu o processo.

“Apresentámos um investidor que estava disposto a ser financiador da dívida e a ARSLVT não quis recebê-lo”, afirma a proprietária. “Os doentes iam saindo a conta-gotas desde o início do ano e ao avisar para a falta de funcionários apressaram o processo”, acrescenta.

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O Clube da Amizade foi declarado insolvente pelo tribunal durante o Verão passado devido à falta de pagamento de um empréstimo bancário, cuja entidade bancária não aceitou a prorrogação do prazo.

O clube informou a ARSLVT dessa decisão e que recorreu da mesma, mas em Dezembro o contrato do Clube da Amizade com a Rede Nacional de Unidades de Cuidados Integrados não foi renovado.

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