Empresa de transportes da Área Metropolitana de Lisboa entra hoje em funcionamento

Empresa de transportes da Área Metropolitana de Lisboa entra hoje em funcionamento

Empresa de transportes da Área Metropolitana de Lisboa entra hoje em funcionamento

A empresa de Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), que irá gerir o serviço de transporte rodoviário público na Área Metropolitana de Lisboa (AML), entra hoje em funcionamento, depois de ter sido formalizada em 04 de fevereiro.

Na primeira semana de fevereiro, a AML oficializou a constituição da TML, que terá um capital público de 25 milhões euros, tendo designado também o conselho de administração para os próximos quatro anos.

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Num comunicado divulgado na altura, a AML referiu que escritura do registo comercial da sociedade anónima e os “efeitos legais da sua constituição” entrarão em vigor a partir de hoje.

“Foi […] formalmente constituída a TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa e designados os membros do conselho de administração e da mesa da assembleia-geral, para um mandato de quatro anos”, lia-se no comunicado.

Detida a 100% pela AML, a empresa de serviço de transporte rodoviário público terá autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

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Segundo a entidade, os escritórios da TML ocuparão parte das atuais instalações da AML, localizadas em Lisboa.

“A presidente da mesa da assembleia-geral será Carla Tavares, presidente da Câmara Municipal da Amadora, sendo Carlos Humberto de Carvalho, primeiro-secretário da Área Metropolitana de Lisboa, vice-presidente da mesa [ambos não-remunerados]. Faustino Gomes será o presidente executivo do conselho de administração, enquanto Rui Lopo e Sónia Alegre serão vogais executivos”, era adiantado na nota.

Será ainda criado um conselho de mobilidade metropolitana composto pelos 18 presidentes das câmaras municipais que o constituem e pelos membros do conselho de administração da TML e da comissão executiva da AML.

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Também será constituído um conselho consultivo das tecnologias para a mobilidade, com um representante de cada um dos operadores de transportes públicos coletivos de passageiros que operem no território da AML e por um ou mais membros do conselho de administração da TML.

“A gestão da TML será orientada de acordo com os objetivos e princípios orientadores estratégicos definidos pela Área Metropolitana de Lisboa, visando a satisfação dos serviços prestados, a sua universalidade, o reforço da coesão económica e social e a proteção dos utentes do sistema de transportes da área metropolitana de Lisboa, sem prejuízo da eficiência económica e da viabilidade e equilíbrio financeiro”, era ainda referido na nota.

Ainda segundo a AML, a TML passará a assegurar “todos os serviços atualmente prestados pela OTLIS [Operadores de Transportes da Região de Lisboa], incluindo a emissão e gestão do Cartão Lisboa VIVA e o tratamento das respetivas bases de dados”.

Contudo, as condições gerais do cartão Lisboa Viva e a política de privacidade não irão sofrer alterações, com exceção da identificação da nova identidade.

Numa nota divulgada em dezembro, o Conselho Metropolitano de Lisboa informou que, no campo da mobilidade e dos transportes, 2021 “será marcado pelo início da operação da contratualização do novo concurso público de transporte rodoviário de passageiros, pela constituição da TML e pela implementação de uma plataforma tecnológica integradora de serviços e sistemas inteligentes de transportes”.

Os 18 municípios que integram a AML são Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.

Lusa

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