Distrital do PSD não traça ‘linhas vermelhas’ com o Chega em Setúbal

Distrital do PSD não traça ‘linhas vermelhas’ com o Chega em Setúbal

Distrital do PSD não traça ‘linhas vermelhas’ com o Chega em Setúbal

Paulo Ribeiro sublinha crescimento do partido em vários concelhos e o contributo para as vitórias alcançadas por movimentos independentes

O presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Setúbal destacou o impacto positivo da atuação do partido, tanto em candidaturas próprias como no apoio a movimentos independentes em concelhos estratégicos. Paulo Ribeiro destacou ainda que para a distrital do PSD não existem ‘linhas vermelhas’ nas autárquicas e não se opõe a acordos pontuais ou permanentes com o Chega em Setúbal, município conquistado por Dores Meira, com apoio do PSD, desde que estes respeitem o programa político subscrito pelo partido laranja.

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Em declarações a O SETUBALENSE, numa análise aos resultados das eleições autárquicas no distrito, Paulo Ribeiro relembrou que o PSD apresentou listas em todos os concelhos, exceto em 2, onde apoiou movimentos independentes. “Os resultados são positivos, houve subidas eleitorais em todos os concelhos, recuperámos 3 vereadores que tínhamos perdido em 2021, e voltámos a ter vereadores onde não tínhamos há 32 anos, como acontece em Grândola e em Sines”.

O dirigente destacou ainda conquistas significativas nas juntas de freguesia de Canha, no Montijo, e na Costa da Caparica, em Almada, sublinhando que estes resultados refletem o trabalho dos autarcas e das secções do partido no distrito, e são um motivo de “grande contentamento”.

Movimentos independentes em Setúbal e Santiago do Cacém

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Nos concelhos de Setúbal e Santiago do Cacém, onde o PSD não apresentou listas próprias, o partido integrou movimentos independentes com militantes do PSD nas listas candidatas. Paulo Ribeiro explicou que, embora o partido não possa reivindicar a vitória direta, teve um papel determinante: “O PSD não pode dizer que venceu essas câmaras, mas contribuiu para eleger. Podemos dizer com grande segurança que se o PSD não tivesse apoiado estes dois movimentos de cidadãos, com uma grande dose de probabilidade, a CDU ganharia Santiago do Cacém e o PS em Setúbal”.

O líder distrital sublinhou ainda que desta forma o que existe são “várias propostas” do PSD na candidatura de Dores Meira e, portanto, o papel das pessoas do partido laranja nessas listas é “fazer executar” aquilo “que é esse programa para o bem-estar dos setubalenses”.

Abertura a acordos com o Chega

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Um dos temas centrais das declarações de Paulo Ribeiro foi a posição da distrital do PSD relativamente a possíveis entendimentos pós-eleitorais, incluindo com o Chega. O dirigente afirmou que, de acordo com as palavras de Luís Montenegro na noite eleitoral, no caso das autarquias “não existem linhas vermelhas em cada um dos concelhos”, visto que “há concelhos onde os autarquias vão ter de se entender, sejam eles entre o PSD, do PS, do PCP, do Chega, do CDS ou de movimentos independentes”, porque o que “não pode acontecer é as câmaras municipais ficarem ingovernáveis”.

Paulo Ribeiro destacou que a distrital do PSD não se opõe a acordos pontuais ou permanentes com o Chega ou com outro partido, desde que estes não desvirtuem a “essência” do programa político subscrito pelo PSD.

Segundo Paulo Ribeiro, esta abordagem visa “garantir que Setúbal volte a ter um rumo de desenvolvimento e de crescimento económico capaz de melhorar a vida das populações”.

No entender do líder distrital, o papel do PSD em Setúbal continuará a ser feito através de pessoas na sociedade civil, órgãos concelhios, distritais e nacionais, deputados, governantes e dirigentes políticos, que vão “continuar a manter o PSD no concelho”.

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