23 Julho 2024, Terça-feira

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D. Manuel António dos Santos também na mira para ser quarto Bispo de Setúbal

D. Manuel António dos Santos também na mira para ser quarto Bispo de Setúbal

D. Manuel António dos Santos também na mira para ser quarto Bispo de Setúbal

D. Manuel António dos Santos e D. Armando Esteves Domingues são os dois nomes em cima da mesa

Ex-bispo de São Tomé e Príncipe familiarizado com diocese sadina, ao ter sido pároco de São Sebastião de 1997 a 2001

 

A nomeação de um novo bispo para a Diocese de Setúbal poderá estar para breve, com o momento a poder concretizar-se ainda antes do Natal. Em cima da mesa estão duas possibilidades: D. Armando Esteves Domingues e D. Manuel António dos Santos.

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Além do actual Bispo Auxiliar do Porto estar na mira para suceder a D. José Ornelas, como O SETUBALENSE avançou em Março último, também o nome de D. Manuel António dos Santos tem vindo a ganhar força, uma vez que o ex-bispo de São Tomé e Príncipe foi, de 1997 a 2001, pároco de São Sebastião e responsável pela Vigararia do Coração de Maria.

A O SETUBALENSE, a Diocese de Setúbal disse apenas que “não há, neste momento, qualquer informação de quem será o próximo Bispo”, relembrando que “o processo de nomeação depende, directamente, da Santa Sé”.

Natural de São Joaninho, distrito de Viseu, D. Manuel António Mendes dos Santos nasceu a 20 de Maio de 1960. Com uma família numerosa, com três irmãos e quatro irmãs, ingressou aos 18 anos no Seminário Menor da Diocese de Lamego. Foi em Fátima que, a 26 de Setembro de 1980, emitiu a sua primeira profissão.

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Já entre 1978 e 1985 frequentou os estudos filosóficos e teológicos no Instituto das Ciências Humanas e Teológicas do Porto e na Universidade Católica Portuguesa de Lisboa.

No dia 20 de Julho de 1985 foi ordenado presbítero na sua terra natal. Passados nove anos fez a experiência missionária em São Tomé, de onde partiu em 1995 para a especialização em Teologia Pastoral na Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma.

O regresso a Portugal aconteceu em 1997, sendo que em 2001 foi eleito Superior Provincial dos Missionários Claretianos. Volvidos dois anos, e até 2005, desempenhou a função de presidente da Conferência Nacional dos Superiores Maiores dos Institutos Religiosos.

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Em 2006, o Papa Bento XVI nomeia-o Bispo de São Tomé e Príncipe, sendo ordenado no dia 17 de Fevereiro de 2007, no Santuário de Fátima. Já este ano, no passado mês de Julho, e depois de 15 anos como bispo são-tomense, D. Manuel António dos Santos renunciou porque “começava a sentir algum cansaço”, disse à Agência Ecclesia.

“Ao fim de 15 anos, sendo uma igreja pequena em que tudo se centra no bispo, acabo por me sentir já bastante cansaço e, portanto, a necessitar de restaurar forças, reanimar a vida”, afirmou.

Com experiência e conhecimento do território sadino, é agora apontado como uma das fortes possibilidades para se tornar o quarto Bispo de Setúbal, função que se encontra vaga desde o passado dia 28 de Janeiro.

A Diocese de Setúbal está em “Sede Vacante” há cerca de oito meses, termo que se aplica ao período que decorre desde a morte ou renúncia de um Papa até à eleição do seu sucessor. Até ser nomeado um novo Bispo de Setúbal, o governo compete ao Colégio dos Consultores, que elegeu o Padre José Lobato como Administrador Diocesano de Setúbal.

Tal significa que todas as obrigações do Bispo são por si assumidas, na sequência da transferência de D. José Ornelas para a Diocese de Leiria-Fátima.

O anterior Bispo de Setúbal sucedeu a D. Gilberto Canavarro dos Reis, sendo que a saída de D. José Ornelas de Setúbal representou um acontecimento inédito na diocese sadina, na qual D. Manuel Martins e D. Gilberto Canavarro dos Reis, os dois bispos antecessores, ocuparam o cargo até à renúncia por motivos de idade.

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