Paróquias, institutos e congregações vão construir documento para enviar à Conferência Episcopal Portuguesa
A pedido do Papa Francisco a coordenação diocesana do Sínodo dos Bispos sobre a Sinodalidade (2021-2024) está a consultar as comunidades paroquiais, institutos religiosos, congregações e movimentos da Igreja com o objectivo de “enriquecer a reflexão da Assembleia Sinodal que o Pontífice decidiu prolongar até Outubro deste ano”.
A explicação consta no site oficial da Diocese de Setúbal onde se sabe que para a primeira fase de trabalhos, que termina esta terça-feira, e para o restante tempo em que decorrerá, o bispo de Setúbal, D. Américo Aguiar, pediu “especial empenho nesta nova fase do processo sinodal”.
“Infelizmente ainda é necessário estimular, promover, insistir… ainda não é o nosso modo normal. Peço a todos os agentes pastorais das mais diversas responsabilidades e múnus para corresponderem ao calendário que o nosso grupo diocesano de trabalho sinodal desenhou e propõe. Força, coragem… Nossa Senhora rogai por nós”, disse o também cardeal.
Com vista a obter respostas às questão “Como ser Igreja Sinodal em Missão?”, espera-se que desta vez, diferente da primeira consulta em que foram ouvidas as assembleias alargadas, “as Igrejas locais contribuam para o aprofundando de certos aspectos do Relatório de Síntese da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que são fundamentais para o tema do Sínodo”, explica a mesma diocese.
Depois de receberem um guião orientador, enviado ao clero e aos coordenadores locais, seguiu-se então uma fase de reflexão, que já terminou, e cujo resultado deverá ser “transmitido à Equipa Diocesana através de um questionário on-line”.
Segue-se a elaboração de síntese dos testemunhos, entre 11 e 15 de Março, um encontro de coordenadores locais, marcado para o próximo dia 17, e tudo culminará com a entrega
da síntese final à respectiva diocese, que deverá acontecer até ao fim do mês. “Está previsto um encontro com os coordenadores locais para apresentação e diálogo em torno da síntese diocesana que será depois entregue ao bispo diocesano e, posteriormente, enviada à Conferência Episcopal Portuguesa”, adianta ainda o site.