Corpo encontrado na Mourisca sem identificação possível até ao momento

Corpo encontrado na Mourisca sem identificação possível até ao momento

Corpo encontrado na Mourisca sem identificação possível até ao momento

Apenas depois de análise ao ADN ou impressões digitais será possível garantir a identificação, mas a PJ considera a hipótese de se tratar de um homem entre os 50 e 60 anos

 

 

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Um corpo, em adiantado estado de decomposição, foi encontrado hoje junto à linha de comboio na localidade da Mourisca, em Setúbal. O Comando Territorial de Setúbal da GNR identificado a situação no local e confirmou a O SETUBALENSE a impossibilidade de ser feita qualquer identificação. O caso está agora a ser investigado pelo Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal.

Fonte próxima à PJ adiantou a O SETUBALENSE que, “embora o avançado estado de decomposição não permita confirmar no imediato caraterísticas da pessoa, poderá tratar-se de um homem, caucasiano, entre os 50 e 60 anos”. A identificação apenas será possível depois de analisado o ADN ou “impressões digitais, se for possível recolhê-las”, explica a mesma fonte.

Quanto às causas da morte e quando terá ocorrido, “as mesmas só poderão ser apuradas após realização de autópsia e caso seja possível realizar, devido ao estado do corpo e às contingências impostas no âmbito da prevenção e combate à Covid-19”.

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Sobre possíveis associações deste caso ao desaparecimento de João Marinho, visto pela última vez em Azeitão, em Junho do ano passado, a mesma fonte da PJ coloca de parte a conjectura.

“O senhor João Marinho desapareceu há 11 meses e o corpo que temos não tem esse tempo, se tivesse estaríamos a analisar ossadas”.

Ainda que se tratasse do homem que, actualmente, conta com 74 anos, “teria de ser colocada a hipótese de o senhor ter estado em algum lugar durante os últimos 11 meses e ter falecido recentemente. Uma hipótese que, para já, está colocada de parte”, afirma. “Fica o apelo para que a comunicação social não avance com conjecturas que não correspondem à realidade da investigação”.

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Todos os anos surgem cerca de 4 000 casos de desaparecidos em Portugal. Destes casos 50% chegam ao Ministério Público por suspeita de crime.

 

 

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