Construção de edifício para Escola Superior de Saúde do Politécnico de Setúbal vale renovação da acreditação institucional

Construção de edifício para Escola Superior de Saúde do Politécnico de Setúbal vale renovação da acreditação institucional

Construção de edifício para Escola Superior de Saúde do Politécnico de Setúbal vale renovação da acreditação institucional

Avaliação teve igualmente em conta os resultados obtidos quanto ao corpo docente e na investigação orientada e produção científica

 

A construção de um edifício para instalar a Escola Superior de Saúde, a acontecer no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência por cerca de cinco milhões de euros, foi a condição decisiva para a A3ES – Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior revalidar a acreditação institucional do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS).

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Em comunicado, o IPS explica que a acreditação “incide sobre a qualidade de desempenho dos estabelecimentos de ensino superior, bem como de cada uma das suas unidades orgânicas”, tendo a prorrogação sido alcançada graças a “um esforço de melhoria em três áreas apontadas em 2018”.

Uma dos aperfeiçoamentos indicados “diz respeito à concretização e sustentabilidade das instalações da Escola Superior de Saúde e dos seus ciclos de estudo, assegurando a sua suficiência e qualidade de funcionamento”.

Esclarece a instituição que “neste campo, entre outros investimentos já realizados, realça-se o projecto da construção de um edifício de raiz, necessidade identificada há muito e cada vez mais premente, em virtude do alargamento da oferta formativa do IPS e do aumento do número de estudantes”.

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“As novas instalações serão finalmente concretizadas, com financiamento dos concursos Impulso STEAM Jovem e Impulso Adulto, prevendo-se uma verba de 4,5 milhões de euros para a edificação e cerca de 500 mil euros para equipamentos, além do recurso a receitas próprias”.

O edifício a construir, de acordo com o IPS, “assenta no conceito de uma “escola sem paredes”, com contextos de aprendizagem diferenciados e não limitados às tradicionais salas de aula, e prevê a existência de uma clínica pedagógica, para uma melhor integração entre a componente pedagógica e as componentes de I&D e de prestação de serviços”.

Para Pedro Dominguinhos, presidente da instituição, “a decisão da A3ES é o reconhecimento da aposta que o IPS tem vindo a fazer na melhoria do seu desempenho e na criação de uma cultura da qualidade transversal a todas as áreas de actuação”.

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Além da nova escola, foi também tido em conta o facto de, “ao longo dos últimos três anos”, a instituição ter vindo a demonstrar “evidente evolução na correcção da inobservância dos requisitos legais quanto ao corpo docente, designadamente nas escolas que ainda não atingiram a percentagem dos 35% de especialistas previstos”.

“Por último, foram registadas melhorias nos indicadores referentes à investigação orientada e à produção científica das suas unidades orgânicas”.

A referida avaliação tem como objectivos “a melhoria da qualidade das instituições, a prestação de informação fundamentada à sociedade sobre o seu desempenho e o desenvolvimento de uma cultura institucional interna de garantia de qualidade”.

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