Elisabeth Saraiva estava acusada de burlar nove pessoas a partir de Setúbal, tendo obtido no total destes crimes 500 mil euros
Após julgamento, o Tribunal da Relação de Évora confirma a sentença de 12 anos de prisão efectiva para Elisabeth Saraiva. Uma decisão que surge três anos após ter sido condenada, período durante o qual aguardou decisão do tribunal em liberdade com apresentações na GNR de Vilamoura.
Entre os lesados por burla constam empresários, gerentes bancários, um agente da Polícia Marítima e até mesmo a empregada doméstica de Elisabeth Saraiva.
Ao longo de uma década a acusada contou às vítimas que precisava de desbloquear uma herança, no valor de 15 milhões de dólares, depositada na África do Sul. Contexto em que os lesados emprestarem fortunas a Elisabeth Saraiva.
Pesou na decisão do tribunal a ausência de confissão por parte de Elisabeth Saraiva e o arrependimento dos arguidos. Assim como o valor do prejuízo sofrido por cada vítima e a complexidade e duração da execução de cada burla. Contudo, Elisabeth Saraiva ainda pode recorrer da sentença no Supremo Tribunal de Justiça.