15 Julho 2024, Segunda-feira

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Comunidade responde ao pedido de ajuda de jovem setubalense que está “eternamente grata”

Comunidade responde ao pedido de ajuda de jovem setubalense que está “eternamente grata”

Comunidade responde ao pedido de ajuda de jovem setubalense que está “eternamente grata”

Catarina Galiar, de 28 anos, tem doença hemorrágica sem cura e criou um GoFundMe para pagar tratamentos que a mantêm viva

Aos 28 anos Catarina Galiar criou um GoFundMe para lutar contra uma doença que não tem cura, tendo a resposta da comunidade sido imediata, conseguindo amealhar um valor perto dos dez mil euros, suficiente para cobrir os tratamentos para os próximos seis meses. A jovem mãe diz estar “eternamente grata” a todos que ajudaram para que pudesse assegurar todos os tratamentos necessários neste momento.

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A setubalense, mãe de um menino de 7 anos, sofre de PTI (púrpura trombocitopénica idiopática), uma doença hemorrágica caracterizada pela redução da produção de plaquetas, cuja causa é desconhecida.

A jovem explica que decidiu criar o GoFundMe após ter tido consulta com o Dr. Manuel Pinto Coelho e ele ter mencionado que a iria curar. “Encheu-me de fé e esperança, mas assustou-me o poder continuar lá sendo que seria tudo em particular e eu, como mãe solteira, não iria conseguir suportar todas as despesas, seria impensável, então uma amiga sugeriu-me criar o mesmo e pedir a ajuda de toda a gente”.

Assim o fez, com uma solicitação de oito mil euros, sendo que os donativos já vão perto dos dez mil euros, que correspondem aos primeiros seis meses de tratamentos. Em declarações a O SETUBALENSE, Catarina Galiar explica que há pessoas que continuam a enviar ajuda, tendo em conta que vão existir mais do que seis meses de tratamento.

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Quanto a uma possível cura, a jovem mãe elucida que os médicos sempre mencionaram que “não havendo causa, não existe cura”, mas que existem tratamentos que permitem “viver uma vida inteira com este problema”. Ainda assim, Catarina Galiar esclarece que, contudo, os seus níveis são demasiado baixos para permitir “viver”, visto que as “limitações são enormes”.

Relativamente a toda a ajuda que tem recebido, a setubalense realça que o mundo “ainda está cheio de pessoas incríveis, cheias de amor e empatia”. “Eu serei eternamente grata a todos que de uma forma ou outra ajudaram para que eu pudesse assegurar todos os meus tratamentos nos próximos seis meses. O mais sincero obrigada, vocês são incríveis”, rematou.

Foi em 2019, no Hospital de São Bernardo, que foi diagnosticada com PTI. Em suma, uma pessoa normal tem valores entre 150-450 mil plaquetas, sendo que, na condição de Catarina Galiar, mesmo após transfusões, tratamentos e uma esplenectomia (remoção do baço), não alcança mais de 7 mil plaquetas.

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A jovem mão realça que, como resultado disso, num ano já teve três hemorragias internas, o que resultou em mais de 14 transfusões de sangue e na remoção de um ovário. Dado o “risco contínuo de hemorragias internas” Catarina Galiar decidiu procurar um médico no privado, estando a ser acompanhada por Manuel Pinto Coelho.

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