26 Junho 2024, Quarta-feira

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Comissão Europeia destaca investigação coordenada pelo IPS

Comissão Europeia destaca investigação coordenada pelo IPS

Comissão Europeia destaca investigação coordenada pelo IPS

Projecto desenvolvido entre 2015 e 2019 foi dirigido pelo professor Luís Coelho, da Escola Superior de Tecnologia

A Comissão Europeia destacou recentemente o projecto de investigação sobre o ambiente coordenado pelo Instituto Politécnico de Setúbal e desenvolvido “por um consórcio de dez parceiros, pelo seu contributo para a meta de uma Europa com impacto neutro no clima até 2050, no quadro do Pacto Ecológico Europeu”, explica a instituição através de comunicado.

O novo sistema, designado de Thermal Energy Storage Systems for Energy Efficient Buildings (TESSe2b), foi criado “entre 2015 e 2019 sob coordenação do professor Luís Coelho, da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal”. Financiado em 4,3 milhões de euros pelo programa Horizonte 2020 (H2020), o projecto propõe “uma solução para o armazenamento de energia térmica em edifícios residenciais, por recursos solares e geotérmicos, de instalação fácil e a baixo custo para o cidadão comum”.

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“O sistema TESSe2b, que envolveu cinco instituições de ensino superior, um centro de investigação e quatro pequenas e médias empresas, em representação de oito países, veio provar que, em tempos de transição energética, em que se começa a generalizar o uso de fontes renováveis nas habitações, o problema coloca-se sobretudo ao nível do armazenamento, exigindo uma solução para garantir a disponibilidade de energia sempre que ela é necessária, seja para aquecimento, arrefecimento ou produção de águas quentes sanitárias”, acrescenta o estabelecimento de ensino.

Depois de ter sido “testada em três locais de demonstração na Áustria, Espanha e Chipre, para adaptação do desempenho a vários tipos de clima”, a recente criação permitirá “reduzir o consumo de energia nas habitações em pelo menos 30%”. Para o investigador Luís Coelho, “o projecto, além do impacto ambiental, representou para o IPS uma oportunidade única de alargar a sua rede de contactos internacionais, sem esquecer a marca que deixou na sua prática pedagógica”. “Este projecto, bem como outros de investigação e desenvolvimento em que o IPS tem estado envolvido, tem permitido actualizar matérias leccionadas nas licenciaturas e mestrados e envolver estudantes e bolseiros de investigação, contribuindo para uma formação mais avançada e alinhada com os desenvolvimentos tecnológicos actuais e futuros”, referiu.

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