25 Julho 2024, Quinta-feira

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Chamarrita manda mais de três dezenas

Chamarrita manda mais de três dezenas

Chamarrita manda mais de três dezenas

Tarde de dança açoriana no Parque do Bonfim

 

A ideia é trazer e divulgar os jeitos populares para a comunidade sadina. Neste caso é dar a conhecer uma dança tradicional dos Açores, à moda de Santa Luzia.

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Os ritmos tradicionais açorianos estiveram na tarde de domingo no Parque do Bonfim, em Setúbal, onde bailaram mais de três dezenas de pessoas ao logo de duas horas. Adultos, jovens e crianças ‘voaram’ aos ritmos de violas e concertina de Filipe Gomes, Nuno Carpinteiro e David Rodrigues e deixaram-se levar pela euforia da chamarrita, um dos mais antigos bailes mandados açorianos.

Ritmadamente, os pares repetiram os passos básicos, e outros mais requintados, da dança açoriana, neste caso à moda de Santa Luzia, na Ilha do Pico, ensinados por Carla Gomes, a mandadora da roda de chamarrita, numa iniciativa organizada pela Câmara Municipal de Setúbal.

A chamarrita, um dos raros bailes mandados que ainda hoje reúne espontaneamente a população nas festas populares de verão. A roda é normalmente acompanhada de instrumentos de corda e, por vezes, também cantada, sendo que entre ilhas, e mesmo de aldeia para aldeia, coexistem diferentes versões da coreografia.

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Nos séculos XVII e XVIII, com a migração de açorianos para a América do Sul, a chamarrita criou raízes no território de que fazem hoje parte o Brasil, o Uruguai e a Argentina. Na província argentina de Entre Ríos chamavam-lhe “limpia bancos”, pois ninguém ficava sentado ao ouvir os primeiros toques da viola.

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