Medida tomada “em resposta aos constrangimentos motivados por um ciberataque que afectam uma operadora de telecomunicações”
O Centro Municipal de Operações de Socorro de Setúbal (CMOS), a par das corporações de bombeiros do distrito, teve de recorrer, nos últimos dias, à rede SIRESP para “realizar as comunicações necessárias”, medida tomada “em resposta aos constrangimentos motivados por um ciberataque que afectam uma operadora de telecomunicações”.
Em comunicado, a Câmara Municipal sadina explica que a acção do CMOS “responde à activação do Plano de Operações “Emergência CODU”, do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), de forma a garantir a continuidade das trocas de informação entre o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), os corpos de bombeiros e a delegação da Cruz Vermelha Portuguesa do concelho”.
Isto porque as referidas comunicações são de “importância crítica”, uma vez que “envolvem a activação de ambulâncias, informação da situação dos doentes a transportar e trocas de informação entre os operadores de comunicações do CODU e respectivas tripulações”.
“Nas primeiras 24 horas em que vigorou este plano foram recebidos 23 pedidos de transporte de doentes urgentes no CMOS de Setúbal, que tiveram como destino o serviço de Urgência do Hospital de São Bernardo. As dificuldades com as comunicações telefónicas do CODU ainda se mantinham ao princípio da tarde de 9 de Fevereiro”.
O Centro Municipal de Operações de Socorro, instalado no quartel da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal, “é uma unidade pertencente à orgânica do município”.
“Congrega as responsabilidades das centrais de comunicações dos Sapadores de Setúbal, Bombeiros Voluntários de Setúbal e Delegação de Setúbal da Cruz Vermelha Portuguesa”.