Investigadores, escritores e leitores reúnem-se hoje e amanhã para reflexão sobre a vida, a obra e o legado do autor
A vida e a obra de Luiz Pacheco, considerado um dos escritores mais singulares da literatura portuguesa do século XX, voltam a ganhar voz num congresso que se realiza hoje e amanhã, em Setúbal e Palmela, no âmbito das comemorações do centenário do seu nascimento.
Sob o mote ‘Luiz Pacheco Passeia por Todo o Papel (1925-2025)’, o encontro reúne investigadores, escritores e leitores em dois dias de reflexão sobre a obra e o legado do autor de ‘Comunidade’ e ‘O Libertino Passeia por Braga, a Idolátrica, o seu Esplendor’. O evento faz parte do programa Luiz Pacheco 100, promovido numa parceria com a Câmara Municipal de Setúbal, que ao longo do ano tem vindo a homenagear o escritor, nascido em Lisboa, mas profundamente ligado à cidade sadina.
O congresso abre no Cinema Charlot – Auditório Municipal de Setúbal, no dia 22, com duas sessões, às 14h00 e as 16h30, que contam com as comunicações de Pedro Piedade Marques, Fernando Ribeiro de Mello, Sofia A. Carvalho, Ana da Silva, Cláudio da Silva e Zetho da Cunha Gonçalves. O dia termina, às 18h15, com leituras encenadas de textos de Luiz Pacheco, interpretadas por Catarina Nunes de Almeida, Duarte Drumond Braga e Pedro Feteira, num momento que promete revisitar o humor, a crítica e a liberdade que marcaram o autor.
No dia seguinte, o debate transfere-se para a Biblioteca Municipal de Palmela, às14h00 e às 16h30, onde participam nomes como Rui Zink, Fernando Cabral Martins, Rui Sousa, António Cândido Franco, Mara Rosa, António Fernando Cascais e Carlotta Defenu. O encerramento está previsto para as 18h45, com a inauguração da exposição ‘Luiz Pacheco Passeia por Todo o Papel (1925-2025) — A Exposição do Centenário’. A iniciativa, integrada no projeto UnderDig do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias (CLEPUL) e coordenada por Rui Sousa, é financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e conta com o apoio das câmaras municipais de Setúbal e Palmela, da Casa da Liberdade – Mário Cesariny/Perve Galeria, do Instituto Politécnico de Santarém e do Centro de Investigação em Artes e Comunicação.
