Vanessa Iglésias Amorim e Helena de Sousa Freitas são oradoras de uma conferência que promete várias reflexões
“O mural é um meio de comunicação alternativo ou coincidente?” é a pergunta que vai dar mote à conversa de Vanessa Iglésias Amorim e Helena de Sousa Freitas que tem lugar na sala José Afonso na Casa da Cultura, na tarde do próximo sábado.
Os murais inscritos nas paredes das ruas sadinas vão ser ponto de partida para o desenrolar da conversa entre as duas oradoras e restantes participantes da iniciativa, a quem é feito o convite para “reflectirem acerca do papel informativo” destas figuras, explica a nota de Imprensa enviada à redacção de O SETUBALENSE.
Também a partir da tese de Helena de Sousa Freitas – doutora em Ciências da Comunicação pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) –, que incidiu sobre a área do muralismo, se vão fazer algumas reflexões sobre a importância da comunicação
através destas artes.
O currículo de Vanessa Iglésias Amorim é pautado pela tese “Safar a vida: incerteza e sustento nos contextos piscatórios de Olhão e Setúbal”, projecto que lhe concedeu o grau de doutora em Antropologia também pelo ISCTE-IUL. É de resto presença regular em congressos nacionais e internacionais, autora de artigos e obras literárias destacando-se também pela participação em diversos projectos artísticos.
Pelas 18h30, realiza-se esta que é a terceira sessão do projecto “Histórias que as paredes contam” integrada no Programa das Comemorações Nacionais dos 50 anos do 25 de Abril, que pretende realizar várias actividades dedicadas à exploração de conhecimento sobre os murais.
Além de cinco conferências, espera-se, resultado destes eventos, “a execução de cinco murais por artistas plásticos de diferentes gerações, a organização de duas exposições de fotografia, o lançamento de um álbum de histórias e imagens do muralismo em Setúbal e um documentário sobre o processo criativo deste diversificado conjunto de eventos”, explica o mesmo comunicado.
