Carlos Sousa é o mandatário da candidatura do PS em Setúbal

Carlos Sousa é o mandatário da candidatura do PS em Setúbal

Carlos Sousa é o mandatário da candidatura do PS em Setúbal

Carlos de Sousa

Antigo presidente da autarquia sadina vê equipa liderada por Fernando José como a única com condições para melhorar o município

O antigo presidente da Câmara Municipal de Setúbal e actual vereador do Movimento dos Cidadãos pelo Concelho de Palmela (MCCP), em Palmela, já tinha anunciado que não seria candidato nas próximas autárquicas pelo movimento e revela agora que será mandatário da lista do Partido Socialista no concelho sadino.

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O antigo autarca destaca que vê a equipa liderada por Fernando José, candidato socialista às próximas autárquicas, como a única com condições para melhorar o município. Em declarações a O SETUBALENSE, garante que vai levar o seu mandato em Palmela até ao fim, onde tem vivido uma “experiência magnífica”.

Carlos de Sousa explica que a notícia de ser o mandatário saiu após anunciar ao MCPP que iria sair, esclarecendo que esta informação era para ser tornada pública apenas no Fórum Autárquico do PS, que terá lugar neste sábado, no Hotel Esperança.

Antigo líder autárquico em Setúbal, realça que quando Fernando José o convidou já tinha a noção de quem eram os restantes candidatos. “Tudo indica que será André Martins, que vai continuar pela CDU, e também Maria das Dores Meira, enquanto independente. São duas pessoas que conheço bem e que foram meus vereadores”.

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No entender do vereador em Palmela, o concelho de Setúbal “merece melhor” e Fernando José e a sua equipa de vereadores, candidatos à Assembleia Municipal e às Juntas de Freguesia, reúne condições para “fazer uma melhor gestão no município”, daí a razão de ter aceitado.

Relativamente à ‘troca partidária’, Carlos de Sousa defende que as pessoas “não devem ter pensamentos estáticos”. “Podem criticar-me à vontade, como é óbvio, mas eu saí do PCP há 17 anos. Lembro-me do caso da Maria das Dores Meira, que saiu há alguns meses, portanto, há uma ligeira diferença”, compara.

O ex-presidente da autarquia sadina conta que durante estes 17 anos, e logo a seguir a ter saído da Câmara Municipal de Setúbal, foi inúmeras vezes convidado para fazer movimentos independentes, em Setúbal, sendo que alguns partidos também o convidaram, e nunca aceitou porque achou “que não era a altura para isso”.

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Sobre um possível regresso a cargos políticos, garante que já não tem esses pensamentos há algum tempo. “Já não estou nessa fase de pensar em ser candidato a mais nada. Agora, até morrer, enquanto conseguir, vou ser um cidadão participativo, seja aqui a nível local, a nível nacional, ou dando as minhas opiniões a nível internacional”, reflecte.

Carlos de Sousa já presidiu às câmaras municipais de Palmela (1994-2001) e Setúbal (2001-2006), eleito pelo PCP. Desvinculou-se do partido e nas últimas autárquicas voltou a candidatar-se a Palmela, onde foi eleito vereador pelo MCCP, sendo a terceira força política mais votada, destronando o PSD.

Vereador garante que saída não implica fim do MCPP

Carlos de Sousa assegura que o MCPP continua, esclarecendo que em Março o movimento terá mais uma reunião do órgão coordenador, onde será decidido “se há condições ou não” e se existem candidatos para as próximas eleições autárquicas em Palmela, enquanto movimento independente.

“Tenho uma obrigação para com as 3.500 pessoas que votaram em mim no concelho de Palmela, e vou continuar como vereador até ao final do meu mandato”. O vereador reforça que este movimento foi “uma magnífica experiência, nomeadamente humana”, assegurando que este não vai desaparecer. “Tem uma sigla, um símbolo, estão patenteados, e enquanto movimento, enquanto grupo de cidadãos, vai-se manter aqui em Palmela vivo para debater as questões do concelho”, sublinha.

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