27 Junho 2024, Quinta-feira

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Câmara pede esforço “muito maior” às entidades públicas em relação ao autismo

Câmara pede esforço “muito maior” às entidades públicas em relação ao autismo

Câmara pede esforço “muito maior” às entidades públicas em relação ao autismo

Vereador Carlos Rabaçal defende que as famílias não podem assegurar tudo no cuidado de pessoas com deficiência

 

O vereador da Câmara Municipal de Setúbal, Carlos Rabaçal, afirmou, na sessão de abertura do XII Seminário da Associação Portuguesa para as Perturbações do Autismo e Desenvolvimento de Setúbal (APPDA), que as entidades públicas em Portugal devem olhar de forma diferente para a realidade do autismo e “ir muito mais além” na procura de soluções para ajudar as famílias. Numa cerimónia que decorreu no Cinema Charlot – Auditório Municipal, o autarca esclareceu que as entidades públicas devem intervir mais na área das deficiências. “Apesar dos passos que foram dados, as entidades públicas devem fazer um esforço muito maior na área das deficiências, designadamente em relação ao espectro do autismo. Não é possível que continuem a ser as famílias a assegurar tudo o que é preciso para cuidar das pessoas com deficiências”, referiu Carlos Rabaçal.

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O autarca fez questão de enaltecer o “trabalho meritório” que tem vindo a ser desenvolvido pela APPDA, desde 2005, na luta pelos direitos das pessoas com deficiência e incapacidade e no combate ao estigma e à discriminação Carlos Rabaçal reforçou, igualmente, o compromisso da autarquia, garantindo que “vai estar sempre ao lado da APPDA no apoio às melhores soluções para que continue a cumprir a sua missão”.

Também presente neste seminário esteve o presidente da APPDA, Jorge Bernardo. O líder da associação reconheceu o apoio concedido ao longo dos anos pela Câmara Municipal de Setúbal que “tem sido um parceiro forte” da associação na promoção do desenvolvimento, educação, integração social e participação na vida activa das pessoas com perturbações do espectro do autismo.

O XIII Seminário da APPDA Setúbal contou ainda, na parte da manhã, com intervenções do psiquiatra Carlos Filipes, sobre a organização das estruturas ocupacionais, residenciais e laborais para pessoas com perturbações do espectro do autismo, e do neurocientista Miguel Castelo-Branco, que abordou questões relacionadas com a investigação.

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No período da tarde, o evento contou com intervenções da psicóloga clínica Marina Crespo e da terapeuta da fala Marta Martins, que abordaram a intervenção com crianças e jovens em contexto escolar, e da directora pedagógica da APPDA Lisboa, Inês Neto, que falou sobre o tema “Autismo na vida adulta: O que é ser feliz?” Sandra Nunes, da Federação Portuguesa de Autismo, apresentou ainda o projecto IVEA – Innovative Vocational Education For Autism e Patrícia Castanha e Pedro Antunes falaram sobre como é viver com perturbação do espectro do autismo.

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