4 Julho 2024, Quinta-feira

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Câmara Municipal de Palmela quer novo sistema de gestão das águas residuais

Câmara Municipal de Palmela quer novo sistema de gestão das águas residuais

Câmara Municipal de Palmela quer novo sistema de gestão das águas residuais

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Município tem defendido a participação efectiva dos municípios na criação e gestão do novo sistema público

 

A Câmara Municipal de Palmela quer que seja criado um novo Sistema Multimunicipal de Saneamento de Águas Residuais da Península de Setúbal, bem como a sociedade concessionária da respectiva exploração e gestão e o Acordo Parassocial a celebrar entre todos os accionistas da Simarsul – Saneamento da Península de Setúbal.

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O parecer favorável à criação das novas estruturas foi aprovado por unanimidade na reunião pública da autarquia, que decorreu a 7 de Dezembro, informou o município em comunicado.

“Este sistema, a criar pelo Governo através de Decreto-Lei, integra os mesmos utilizadores do anterior, extinto em 2015 – Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal – e conta com um capital social de 25 milhões de euros”, explica a nota de imprensa.

Em reuniões de trabalho entre a AMRS – Associação de Municípios da Região de Setúbal e o Secretário de Estado do Ambiente, e em reuniões também com a empresa Águas de Portugal, o município de Palmela tem defendido a participação efectiva dos municípios na criação e gestão do novo sistema público, através da “constituição de um Sistema de Parceria Pública, em vez da simples reconstituição da Simarsul enquanto Sistema Multimunicipal”.

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A Câmara “reafirma que a não integração do Município de Setúbal na Simarsul é a principal responsável por um desvio tarifário de cerca de 50 milhões de euros acumulados entre 2004 e 2016, bem como pela não realização de importantes infraestruturas” no concelho de Setúbal.

No comunicado, argumentam que o município setubalense deve “ser compensado pelos prejuízos decorrentes desta situação”, a qual, dizem, “está na origem dos graves problemas económicos e financeiros da Simarsul, o que ao longo de 12 anos se tem reflectido negativamente nas tarifas suportadas pelos municípios e pelas populações da Região de Setúbal”.

Além disso, o município de Palmela espera do Governo a atribuição de uma “compensação adequada” à Simarsul, o que, caso não se efective, pode vir a “comprometer a estabilidade da nova sociedade resultante da reversão”.

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“A solução agora apresentada, não sendo aquela que este município preconiza, cria, apesar de tudo, melhores condições para a intervenção dos municípios no processo de gestão das águas residuais na Península de Setúbal”, termina o comunicado da Câmara Municipal de Palmela.

 

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