‘Kefixe’ proporciona aos munícipes pizzas “caseiras e cozinhadas em forno de lenha” 24 horas por dia, 7 dias da semana
A cidade de Setúbal, mais precisamente a Avenida Luísa Todi, junto do Largo Zeca Afonso, acolhe desde ontem a primeira máquina automática distribuidora de pizzas do País, com ‘pizzadoor’, que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana.
A ‘Kefixe’, nome do inédito equipamento, foi instalada em territórios sadinos, no edifício onde funcionou durante vários anos o emblemático restaurante ‘Duarte dos Frangos’, pelas mãos dos sócios-gerentes Nuno Viana e Stephane Sammut.
As pizzas, “caseiras e cozinhadas em forno a lenha”, são previamente confeccionadas no seu estabelecimento, a Tasca Kefish, começou por explicar Nuno Viana a O SETUBALENSE. Só depois são colocadas “na máquina, dentro de caixas especiais que podem ser aquecidas”.
“São metidas em gavetas e quando se escolhe a pizza, um robô vai buscá-la e coloca-a no forno eléctrico, a 200º”, esclareceu. Passados apenas “três minutos, está ao dispor do cliente”, acrescenta.
No entanto, há também a hipótese de se escolher a pizza fria, onde o tempo de espera desce para os 30 segundos.
Existem, até ao momento, 12 variedades de pizza. O intervalo de preços está entre os seis e os dez euros e o pagamento pode ser feito em dinheiro ou por multibanco.
Por motivos de segurança para a saúde dos munícipes, foi estabelecida a data limite de 72 horas para o consumo das pizzas colocadas na ‘vending machine’, de acordo com o padrão da Haccp (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos).
Quando terminado esse período, existe um bloqueio automático da máquina, que deixa de autorizar a sua venda.
Apesar de o estabelecimento localizar-se em Setúbal e de a cidade sadina ser a pioneira em Portugal, a Kefixe possui também a representação da venda das máquinas, sendo os distribuidores exclusivos, numa parceria com a sociedade francesa ADIAL-PIZZADOR.
A Tasca Kefish, sita no Bairro da Fonte Nova, já existe desde 2004. Os proprietários Nuno Viana e Stephane Sammut resolveram apenas alterar o logótipo e adaptar a palavra representativa do seu restaurante para a distribuidora automática, por acharem “ser necessário ter a mesma sonoridade, para estar ligada com à casa, que já tem muitos anos de trabalho e muitos clientes fidelizados”.
Por último, Nuno Viana revela: “queremos manter, acima de tudo, a qualidade aproximada daquilo que estamos habituados a servir”.