29 Junho 2024, Sábado

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Autarquias querem novo terminal no Barreiro e melhores acessos em Setúbal

Autarquias querem novo terminal no Barreiro e melhores acessos em Setúbal

Autarquias querem novo terminal no Barreiro e melhores acessos em Setúbal

Os presidentes das Câmaras de Lisboa, Barreiro e Setúbal tomaram hoje, 9, uma posição conjunta, na qual defendem a “instalação de um novo terminal” portuário no Barreiro e o aprofundamento “dos canais de acesso ao porto de Setúbal”

O documento foi hoje apresentado numa conferência de imprensa conjunta dos três autarcas, que decorreu nos Paços do Concelho de Lisboa.

O texto refere que os três municípios “assumem como indispensável” a promoção do “crescimento da actividade do porto de Lisboa na margem sul do Tejo, desde logo através da instalação de um novo terminal no Barreiro”.

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Para as Câmaras Municipais de Lisboa, Barreiro e Setúbal, este novo terminal deverá “aproveitar os territórios da antiga CUF/Quimigal e o seu potencial para a instalação de novas actividades industriais, logísticas, tecnológicas e de serviços”.

No documento, Fernando Medina, Carlos Humberto e Maria das Dores Meira defendem também o aprofundamento dos “canais de acesso ao porto de Setúbal para permitir a navegabilidade de navios de maiores dimensões”.

Para os líderes destes três executivos municipais, esta medida permitirá potenciar “os territórios de retaguarda, a actividade exportadora instalada e a localização de novas actividades industriais logísticas”.

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O texto conjunto advoga ainda o reordenamento do “sistema logístico da Região Metropolitana de Lisboa, desde logo por via da conclusão e implementação de um plano de navegabilidade do Tejo, enquanto factor de racionalização dos transportes, tratamento e distribuição de mercadorias”.

Esta medida tem em vista impactos na “redução de custos da sua movimentação, na melhoria da qualidade dos serviços prestados e no aumento da capacidade competitiva das empresas”.

Assim, na opinião dos responsáveis autárquicos, a “Região Metropolitana de Lisboa, e os estuários do Tejo e do Sado devem constituir-se como uma grande plataforma multimodal da região e do país”.

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“Temos uma visão de que toda esta grande área tem de ser vista como uma, e que não faz sentido cada um dos municípios tratar por si do que é o desenvolvimento de infraestruturas que têm impacto que transcendem a base administrativa dos municípios”, afirmou o presidente da Câmara de Lisboa.

Salientando que “o porto de Lisboa serve muito mais do que o município de Lisboa” e que “é responsável por alimentar uma parte muito importante da economia”, Fernando Medina disse que o seu desenvolvimento “pode, sem prejuízo e com vantagem, fazer-se a partir de duas margens”.

Também o presidente da Câmara Municipal do Barreiro salientou a importância da “valorização do papel da actividade portuária na região”, numa óptica de “ajudar ao desenvolvimento do país”.

Por seu turno, a presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, afirmou que é “fundamental ter capacidades portuárias que possam responder ao desafio do desenvolvimento e crescimento da produção nacional”.

“Por isso, estamos absolutamente sintonizados com os nossos parceiros nesta vontade de ir mais longe”, observou, acrescentando ter consciência do que o porto de Setúbal “significa para o país e para a melhoria das suas capacidades produtivas”.

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