19 Maio 2024, Domingo

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Autarquia setubalense testa projecto europeu de gestão de catástrofes

Autarquia setubalense testa projecto europeu de gestão de catástrofes

Autarquia setubalense testa projecto europeu de gestão de catástrofes

Nova aplicação móvel quer facilitar comunicação de riscos pelas autoridades e aumentar preparação dos cidadãos

Está a ser testada uma ferramenta tecnológica de gestão de riscos, desenvolvida no âmbito da União Europeia, sendo a Câmara Municipal de Setúbal uma das escolhidas para testar esta ferramenta, que facilita a comunicação entre a Protecção Civil e a população.

O RiskPACC é o consórcio responsável pela dinamização deste projecto, que envolve 19 parceiros de vários países europeus. Este consórcio visitou Setúbal com o objectivo de testar uma nova aplicação móvel que tem como finalidade facilitar a comunicação de riscos por parte das autoridades de Protecção Civil, assim como aumentar a preparação dos cidadãos face à ocorrência de catástrofes, tais como terramotos, incêndios florestais e inundação.

Em nota de Imprensa, a autarquia sadina explica que esta iniciativa, que incluiu um workshop de “recolha de impressões ao teste realizado à nova solução tecnológica”, contou com a participação de três representantes do consórcio europeu, três técnicos do Serviço Municipal de Protecção Civil, duas técnicas da Divisão de Juventude, dois bombeiros da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal e de alunos da Escola Secundária D. Manuel Martins.

Aumentar resiliência às catástrofes é “necessidade”

Para os criadores da RiskPACC, são os riscos “cada vez mais complexos e interligados”  que realçam a nível mundial a “necessidade de aumentar a resiliência individual e colectiva às catástrofes”. No entender dos membros deste consórcio, a sensibilização para os riscos e os níveis de preparação em toda a Europa “continuam baixos”, com “disparidades entre as percepções dos riscos e as acções dos cidadãos”, e entre as “percepções dos riscos dos cidadãos e das Autoridades de Protecção Civil”.

O projecto RiskPACC explica que procura “compreender melhor e fechar esta lacuna de acção de percepção de risco (RPAG)”. “Através da sua abordagem de co-criação dedicada e dos seus sete estudos de caso, (…) facilitará a interacção entre cidadãos e Autoridades de Protecção Civil” para identificar conjuntamente as suas necessidades e desenvolver potenciais soluções processuais e técnicas para construir maior resiliência a desastres”, referem.

Salientam os responsáveis pelo projecto que o RiskPACC fornecerá uma “compreensão da resiliência” a desastres na “perspectiva dos cidadãos e das Autoridades de Protecção Civil”, identificando “iniciativas e boas práticas de construção de resiliência” lideradas tanto pelos cidadãos como pelas Autoridades de Protecção Civil.

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