Acordo quer avaliar capacidade do porto sadino para futuros investimentos ligados à indústria eólica offshore flutuante
Foi assinado um protocolo de cooperação entre a APSS (Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra) e a Copenhagen Infrastructure Partners (“CIP”). Este acordo tem como objectivo identificar e avaliar as capacidades existentes e potenciais do porto sadino para projectos de construção ligados à indústria eólica offshore flutuante.
A estratégia de desenvolvimento e projectos futuros para o Porto de Setúbal foi apresentada pelo presidente do Conselho de Administração, que enalteceu “que este é um momento de grandes oportunidades para o Porto de Setúbal, e que estes novos negócios marcam um novo posicionamento deste porto, como estratégico na transição energética da região e do país”, adicionando que “pelas suas características naturais, pelo potencial de expansão, pela indústria e infra-estruturas existentes, pelos investimentos previstos nos próximos anos”, o porto sadino tem todas as “condições e potencialidades” para se afirmar nos próximos anos como “um hub portuário verde e polo de desenvolvimento da transição energética com base em energias renováveis”.
De acordo com nota da Imprensa, este protocolo de cooperação integra-se na política seguida pelo Governo para o “desenvolvimento da energia eólica offshore”, sendo que o porto de Setúbal tem vindo a destacar-se como “porto estratégico enquanto plataforma logística e industrial para a produção e exportação de energias renováveis no seu hinterland”. No entender da APSS, o porto sadino vem “reforçando a sua estratégia assente no aproveitamento do potencial de desenvolvimento sustentável da economia azul”.
Michael Hannibal, parceiro da CIP, referiu que a infra-estrutura portuária é uma “peça chave para o desenvolvimento da indústria eólica offshore flutuante”. “É com enorme prazer que assinamos este protocolo que marca o início dos trabalhos entre as duas entidades que visa, precisamente, contribuir para o desenvolvimento da indústria em Portugal”, enalteceu.
Fundada em 2012, a CIP é hoje, de acordo com comunicado, a “maior gestora de fundos de investimento a nível mundial exclusivamente dedicados a projectos de energia de origem renovável” e um “líder mundial na indústria eólica offshore”.
A APSS explica em nota de Imprensa que já foram iniciadas conversações sobre a identificação e avaliação das capacidades, existentes e potenciais, no porto sadino para o estabelecimento de um hub industrial ligado à indústria eólica offshore flutuante e aos projectos eólicos offshore flutuante a desenvolver em Portugal.