Rapidez de resposta de funcionário impediu ‘males maiores’. Polícia deteve suspeito, que depressa foi solto e regressou à escola
Na manhã desta sexta-feira um grupo de jovens deslocou-se à Escola EB 2/3 de Aranguez para ‘ajustar contas’ com um estudante deste estabelecimento, sendo que um dos suspeitos estaria armado com uma arma branca.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) foi chamada ao local por um funcionário, que ao se aperceber da situação fechou a escola e impediu a entrada e a saída de estudantes. Ao que O SETUBALENSE apurou as autoridades detiveram o alegado suspeito, mas este acabou por ser solto e regressou, já com outra roupa, para terminar aquilo que havia começado. Um funcionário voltou a chamar a PSP, sendo que o suspeito já se havia colocado em fuga antes da chegada das autoridades.
Numa manhã caótica na Escola EB 2/3 Aranguez, um grupo de jovens, que não eram estudantes, foi à escola em busca de um aluno deste estabelecimento. Um funcionário foi alertado pelos próprios estudantes que iria “haver confusão”, sendo que o funcionário fechou a porta e proibiu a saída e entrada de estudantes e rapidamente chamou a polícia.
À chegada das autoridades, os agentes identificaram aquele que poderia ser o jovem que estaria armado com uma arma branca, uma vez que este já era ‘conhecido’ da PSP. A polícia levou o jovem para a esquadra, mas depois de ter estado com as autoridades, rapidamente foi solto.
Após estar novamente na rua, esse mesmo jovem voltou passado pouco tempo à escola, já com outra roupa vestida, no intuito de ‘terminar’ aquilo que havia tentado iniciar de manhã. Ao se aperceber da situação, o funcionário voltou a proceder da mesma forma, fechando a porta, proibindo novamente entradas e saídas, e voltou a chamar a polícia.
As autoridades regressaram ao estabelecimento, reuniram vários jovens e ‘encostaram’ os mesmos à parede, para os revistarem em busca de armas. Após a revista a polícia acabou por sair sem levar ninguém, uma vez que o suspeito em causa fugiu antes da chegada das autoridades.
A PSP tinha dois carros no local, sendo que um deles, com quatro agentes, abandonou o local para ir em busca do suspeito, ficando a rondar a área. Um outro agente ficou na escola, entrando no estabelecimento para procurar o aluno com que o grupo exterior queria ‘ajustar contas’.