26 Junho 2024, Quarta-feira

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“A incerteza da oferta hospitalar deixa incerta a vida dos nossos cidadãos”

“A incerteza da oferta hospitalar deixa incerta a vida dos nossos cidadãos”

“A incerteza da oferta hospitalar deixa incerta a vida dos nossos cidadãos”

Pedro Pina, vereador da Saúde, corrobora afirmações de André Martins e exige que Governo encontre soluções para repor funcionamento das urgências

 

A questão das maternidades e urgências de ginecologia e obstetrícia voltou a ser discutida em reunião pública, com Pedro Pina a exigir soluções ao Governo para se repor o funcionamento das urgências. Ainda no período antes da ordem do dia, o vereador com o pelouro da Saúde na Câmara Municipal de Setúbal mostrou-se preocupado por não ver a situação alterada, considerando que a “prestação da saúde não pode estar em causa”.

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A intervenção de Pedro Pina, durante a reunião pública desta quarta-feira, vem a propósito do novo plano da denominada operação “Nascer em Segurança no SNS – Inverno 2023-2024”, que determina encerramentos de uma semana alternados entre o Centro Hospitalar Barreiro-Montijo e o Hospital São Bernardo.

O vereador sadino afirmou que não “compreende” a falta de gestão e falta de estratégia, enaltecendo que da parte do Governo e parte do ministério da Saúde “não há resposta”.

André Martins havia afirmado no Dia de Bocage e da Cidade, no âmbito do encerramento, no fim de semana que se seguiria, dos serviços de pediatria e Ginecologia/Obstetrícia e Bloco de Partos do Hospital de São Bernardo. Dentro desse contexto, André Martins afirmou que seria “muito difícil nascer em segurança em Setúbal, numa operação que o Governo baptizou de Nascer em Segurança”. Pedro Pina esclareceu, em reunião pública, que corrobora destas afirmações, enaltecendo que “a incerteza da oferta hospitalar deixa incerta a vida dos cidadãos”.

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Pedro Pina chamou também a atenção o porquê de ser tão “difícil” trazer profissionais de saúde para a Península de Setúbal, que “preferem outras paragens para exercer”.

Em resposta às palavras do vereador sadino, o deputado socialista, Joel Marques, esclareceu que a solução encontrada [encerramento alternado das urgências], é “melhor” do que o encerramento definitivo. “As coisas funcionam de forma diferente, mas ainda fora de aquilo que é desejável”, referiu Joel Marques.

Pedro Pina, após as afirmações de Joel Marques, pediu “consciência” ao Partido Socialista e enalteceu que este tema não é “para brincar”.

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De 15 em 15 dias, as maternidades e urgências obstétricas em Barreiro e Setúbal fecham uma semana, de forma desencontrada. Já no Hospital Garcia de Orta os serviços vão funcionar em pleno de segunda a quinta-feira (os encerramentos verificam-se em todos os fins-de-semana). Significa isto que, desde a passada segunda-feira e até Janeiro do próximo ano, aos sábados e domingos os serviços só estarão disponíveis numa das três unidades hospitalares da região.

Na Península de Setúbal, a nova “calendarização” de encerramentos, iniciada na segunda-feira, começou pelo Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, onde os serviços de urgência e bloco de partos estão sem funcionar até às 8 horas da próxima segunda-feira, 9.

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