8 Maio 2024, Quarta-feira

- PUB -
Cadáver em decomposição provoca “cheiro a podre” em edifício no Bairro da Terroa

Cadáver em decomposição provoca “cheiro a podre” em edifício no Bairro da Terroa

Cadáver em decomposição provoca “cheiro a podre” em edifício no Bairro da Terroa

Moradora diz que não consegue comer e dormir na própria casa. Caso está entregue ao Ministério Público

 

Os moradores de um prédio na Rua Dr. Álvaro Gomes, no Bairro da Terroa, perto do Mercado 2 de Abril, queixam-se há vários dias de um cheiro desagradável que vem do interior de uma habitação. Nesta estava um cadáver, já em avançado estado de decomposição, que só foi retirado pelas entidades competentes no passado dia 26 de Fevereiro.

Segundo relatos dos moradores o residente naquele local já estava morto há pelo menos dois meses, razão pela qual o cheiro do corpo se alastrou, chegando mesmo às residências dos vizinhos. “Ouvi o médico dizer que estava morto há pelo menos dois meses”, explicou Ana Luz ao Correio da Manhã.

A mulher é residente no 4.º direito do prédio, sendo que o cadáver foi retirado do 4.º esquerdo mas, de acordo com a mesma, o cheiro já está mais além daquele patamar, alastrando-se a todo o edifício. “O cheiro é insuportável na minha casa. Não consigo comer nem dormir. É uma questão de saúde pública e ninguém resolve”, disse ainda.

Vários foram os vizinhos que se juntaram e se dispuseram a contratar uma empresa de limpezas com vista a arranjar solução para o “cheiro a podre”, no entanto, não foi possível avançar porque, no relato da moradora, a Polícia de Segurança Pública (PSP) já contactou com os familiares do então falecido.

Ana Luz garante ainda que já foram feitas queixas à Câmara Municipal de Setúbal, à PSP, à Protecção Civil e mesmo ao Ministério da Saúde, mas nenhuma destas entidades pôde mover esforços tendo em conta que a questão está agora entregue
ao Ministério Público.

“Não podemos porque a PSP diz que foram encontrados familiares do senhor. Estes prontificaram-se a contratar a limpeza, mas no dia seguinte mudaram de ideias e re-
solveram entregar a chave da propriedade novamente ao tribunal, pelo que, agora, tudo depende do Ministério Público”.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -