9 Maio 2024, Quinta-feira

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Montenegro dá Misericórdia de Setúbal como exemplo de bom funcionamento entre SNS e privado

Montenegro dá Misericórdia de Setúbal como exemplo de bom funcionamento entre SNS e privado

Montenegro dá Misericórdia de Setúbal como exemplo de bom funcionamento entre SNS e privado

Líder da AD lamenta existência de bairros de lata no distrito e reforça necessidade de ter um Governo “com ambição de ter mais Autoeuropas”

 

Luís Montenegro passou o dia de ontem no distrito de Setúbal, acompanhado por Teresa Morais, cabeça de lista por Setúbal da Aliança Democrática (AD), dando a Misericórdia de Setúbal como exemplo de que o Serviço Nacional de Saúde (SNS), quando “funciona de mãos dadas com o sector privado” consegue “resolver o problema das pessoas”. O líder da AD lamentou também a existência de bairros de lata no distrito de Setúbal, considerando que é necessário “garantir condições dignas para toda a gente” e reforçou a necessidade de ter um Governo “com ambição de ter mais Autoeuropas”.

O líder da AD prometeu ontem “uma resposta de medicina familiar a todos os portugueses até final de 2025” durante uma visita à Misericórdia de Setúbal. “Tal como tenho vindo a apresentar em termos de ideia e a explicar em termos de modelo, esta visita à Santa Casa da Misericórdia de Setúbal demonstra que o Serviço Nacional de Saúde, quando funciona de mãos dadas com o sector privado e com o sector social, como é aqui o caso, consegue resolver o problema das pessoas”, disse Luís Montenegro.

“Esta instituição foi a primeira no país a implementar o projecto designado Bata Branca, no qual oferece atendimento diário a 123 utentes em medicina familiar, a pessoas que não têm atribuído médico de família”, acrescentou o líder da Aliança Democrática, coligação que integra PSD, CDS/PP e PPM.

Para Luís Montenegro, este tipo de “colaboração entre o Serviço Nacional de Saúde e o Sector Social das Misericórdias, se for espalhado por todo o país, consegue dar a resposta que os portugueses precisam para poderem ter acesso à porta de entrada do Serviço Nacional de Saúde, à consulta de Medicina Familiar e, por via dela, os tratamentos que são necessários”.

Américo Aguiar recebeu líder da AD na Casa Episcopal

Após a visita à Misericórdia, o líder da AD foi ainda recebido na Casa Episcopal, para um almoço com o Bispo de Setúbal, D. Américo Aguiar.

Na recepção ao social-democrata, o cardeal considerou que a Igreja tem “toda a obrigação de se meter na política”, mas apenas quando esta significa “tratar da coisa pública e não na partidária”.

“Acho que um bispo nunca deve dizer votem em A ou em B. Temos de criar condições para que os cidadãos sejam informados sobre as propostas. Votar, seja qual for o nível da eleição, é dos gestos mais importantes da cidadania e, portanto, não podemos desvalorizar e temos de fazer alguma coisa para que o grande vencedor de 10 de Março não sejam os portugueses que optaram por não votar”, enalteceu.

O líder do partido social-democrata realçou, na visita à Casa Episcopal, que uma das coisas que mais o marcou na semana que passou no distrito foi verificar que ainda existem bairros de lata no distrito. “É preciso garantir condições dignas para toda a gente e não é admissível nos dias de hoje termos esse fenómeno”.

Luís Montenegro quis deixar uma palavra também às mulheres do distrito. “Setúbal é um daqueles distritos onde as ocorrências de violência doméstica tem um índice maior e é uma realidade que nos toca muito. A nossa cabeça de lista [Teresa Morais], quer num plano quer no outro, é também uma mais-valia que colocamos à disposição dos setubalenses, de todos aqueles que aqui vivem, residem e trabalham. A sua vida política teve mesmo muita incidência em matérias como a segurança, a justiça, a igualdade de géneros, direitos das mulheres”, rematou.

Montenegro quer “ambição de ter mais Autoeuropas”

Antes de chegar à cidade de Setúbal, Luís Montenegro começou o seu dia no distrito com uma viagem de cacilheiro entre Lisboa e Cacilhas com Teresa Morais, cabeça de lista por Setúbal da AD.

O líder partidário aproveitou a deslocação ao distrito setubalense para lembrar que o grande projecto de investimento estrangeiro em Portugal localizado neste distrito, a Autoeuropa, foi concebido e executado nos anos 90.

“Precisamos de ter um Governo com ambição de ter mais Autoeuropas, mas não só na conversa, na capacidade de realização”, afirmou, considerando que “com uma política fiscal mais competitiva” será possível “ombrear com os países do Leste da Europa” na captação de grandes investimentos.

A viagem de cacilheiro não foi uma estreia – já a fez “três ou quatro vezes” – e visou chamar a atenção para as dificuldades que os passageiros têm sentido na travessia do Tejo, quer por problemas laborais na empresa, quer pela falta de oferta de novas embarcações. Com LUSA

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