10 Maio 2024, Sexta-feira

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Bambolinices apresenta dez dias de teatro para toda a família

Bambolinices apresenta dez dias de teatro para toda a família

Bambolinices apresenta dez dias de teatro para toda a família

Certame começa com apresentação de ‘Pinóquio’, uma produção original da GATEM. Bienal decorre de 2 a 11 de Fevereiro

 

A quarta edição do Bambolinices – Bienal Internacional de Teatro e Artes Performativas para Toda a Família, uma iniciativa da GATEM – Espelho Mágico, começa a 2 de Fevereiro e dura até dia 11 do mesmo mês, proporcionando 16 espectáculos para vários públicos. A apresentação do cartaz para este ano aconteceu ontem no Centro Artístico Fernando Guerreiro, a nova casa deste grupo teatral, que “muito significado” tem para os organizadores.

A abertura oficial do Bambolinices decorre a 2 de Fevereiro, às 21 horas, no Fórum Municipal Luísa Todi, com a apresentação de “Pinóquio”, uma produção original da GATEM – Espelho Mágico e adaptação livre de Céu Campos da obra de Carlo Collodi, que inclui uma homenagem póstuma a Asdrúbal Teles.

Com um investimento de 12 mil euros, este evento, que é “totalmente apoiado” pela câmara setubalense, tem tido uma adesão do público “muito boa”, fruto dos contactos feitos pela encenadora Céu Campos com as escolas sadinas, uma vez que grande parte dos espectáculos são direccionados aos mais novos.

O director da GATEM, Ricardo Cardoso, adiantou que o programa deste ano tem a novidade de se realizar exclusivamente em dois “palcos”, o Fórum Municipal Luísa Todi e o Centro Artístico Fernando Guerreiro.

Durante a apresentação, Ricardo Cardoso realçou que este evento chega “cheio de surpresas e encantamentos que impressionam os sentidos”, com o objectivo de fazer “rir, meditar, contemplar, brincar e desfrutar experiências e memórias que só as artes permitem”.

No entender de Pedro Pina, vereador da autarquia sadina com o pelouro da Cultura, é “muito importante” ter uma oferta para o público escolar, tendo em conta as “dificuldades que são conhecidas por todos”.

Para o vereador este festival é também uma “prova de vida” do teatro e da GATEM. “É uma prova da sua qualidade, já aqui demonstraram que é uma justa e reconhecida homenagem que tem de ser feita a todos aqueles que colaboram de uma forma muito vincada”.

Para Pedro Pina, o Centro Artístico Fernando Guerreiro é “um justo e merecido espaço que hoje permite dar mais e melhores condições ao trabalho dos actores da GATEM”, a quem agradeceu “a disponibilidade por terem aceitado o espaço e olhado para a Bela Vista como um território de oportunidade”.

A edição deste ano escolheu homenagear Asdrúbal Teles, considerado pela organização do evento como um agente “muito esquecido” do teatro feito na cidade do Sado. Ao longo do seu percurso profissional foi actor, dramaturgo, carpinteiro, cenógrafo, designer, publicista e humanista.

A organização explicou na apresentação que um bairro significa “muito mais para a vida em comunidade do que o tradicional somatório de prédios alinhados em ruas e mais ruas”. É essa ideia que puxa para o Bairro da Bela Vista, em particular para o Centro Artístico Fernando Guerreiro, uma “boa parte das actividades do certame, num esforço de valorização e vizinhança”.

O certame conta com um conjunto de espectáculos cénicos apresentados por companhias de teatro, profissionais e não profissionais, oriundas de vários pontos do país, bem como oficinas de teatro para pais e filhos e de expressão e movimento, uma tertúlia poética e musical e uma exposição biográfica de Asdrúbal Teles.

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